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O Facebook ensaia a manipulação de mentes


Sem consentimento dos usuários, rede testa meios de torná-los “felizes” ou “coléricos” e desencadeia onda de temor sobre controle social e político.

Por Robert Booth

Ele já sabe se você está solteiro ou em um relacionamento; a primeira escola onde estudou;  se ama ou odeia Justin Bieber. Mas agora o Facebook, a maior rede social do mundo, está enfrentando uma tempestade de protestos ao se revelar que descobriu como fazer usuários se sentirem mais tristes ou felizes, com apenas alguns toques no teclado.
O Facebook acaba de publicar detalhes de um amplo expermiento, no qual manipulou informações postadas nas páginas de 689 mil usuários, e descobriu que poderia fazê-los sentir-se mais positivos ou negativos, por meio de um processo de “contágio emocional”.

Privacidade na internet: Seus dados pessoais são meus!


Por Rogério Christofolett

Num passado não tão longínquo, uma pessoa qualquer poderia não autorizar que seu nome e número constassem do catálogo telefônico. Ela se manteria anônima, oculta. Não se esconderia por completo, é verdade, já que seu aparelho poderia tocar a qualquer momento, mas evitaria ligações indesejadas de quem a localizasse na lista. Àquele tempo, não estar nas páginas amarelas não significava propriamente censura de informação, mas proteção de dados pessoais. Ok, agora, salte alguns anos, e altere um pouco a paisagem. Imagine que outra pessoa igualmente reservada decida não figurar na principal “lista telefônica” do mundo, o Google. Ela não quer ser encontrada, e deseja simplesmente que o buscador ignore os endereços na internet que trazem informações sobre ela. Estará a nossa personagem protegendo a sua privacidade ou atentando contra o direito de outras pessoas de acessar informações que lhe convenham?

Chomsky: Segurança - Conceito controverso


Por Noam Chomsky

Um princípio orientador da teoria das relações internacionais diz que a maior prioridade do Estado é garantir a segurança. Como estrategista da Guerra Fria, George F. Kennan formulou que os governos são criados “para garantir a ordem e a justiça internas e para assegurar a defesa comum.” A proposição parece plausível, quase evidente, até que um olhar mais atento pergunte: Segurança para quem? Para a população em geral? Para o próprio poder do Estado? Para os setores dominantes na sociedade?
Dependendo do que queremos dizer, a credibilidade do princípio varia de desprezível a muito alta. A segurança do poder do Estado é extremamente alta, como revelam os esforços que os Estados desenvolvem para não serem transparentes a suas próprias populações.

Carta de Snowden ao povo brasileiro


Carta Aberta ao Povo do Brasil

Por Edward Snowden

Seis meses atrás, emergi das sombras da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA para me posicionar diante da câmera de um jornalista. Compartilhei com o mundo provas de que alguns governos estão montando um sistema de vigilância mundial para rastrear secretamente como vivemos, com quem conversamos e o que dizemos.

Fui para diante daquela câmera de olhos abertos, com a consciência de que a decisão custaria minha família e meu lar e colocaria minha vida em risco. O que me motivava era a ideia de que os cidadãos do mundo merecem entender o sistema dentro do qual vivem.

As sementes do fascismo no século 21


Por William I. Robinson

Em Policing the Crisis, clássico estudo conduzido, em 1978, pelo famoso socialista e teórico cultural Stuart Hall e alguns colegas, os autores mostram que a reestruturação do capitalismo, uma resposta à crise da década de 1970 – a última grande crise mundial do capitalismo até a de 2008 –, produziu, no Reino Unido e em todo o mundo, um “estado excepcional”. Significava um processo de ruptura com os mecanismos de controle social, então consensuais, e um autoritarismo crescente. Eles escreveram:

“Este é um momento extremamente importante. Esgotado o repertório da hegemonia por meio do consentimento, destaca-se cada vez mais a tendência ao uso rotineiro das características mais repressivas do Estado. Aqui, o pêndulo no exercício da hegemonia inclina-se, de forma decisiva. De um período em que consentimento suplantava a coerção, passa-se a outro em que a coerção volta a ser a forma natural e rotineira de assegurar o consentimento. Esse deslocamento interno do pêndulo da hegemonia – de consentimento para coerção – é uma resposta do Estado à crescente polarização (real e imaginária) das forças de classes. É, exatamente assim, que uma “crise de hegemonia” se expressa… O lento desenvolvimento de um estado de coerção legítimo, o nascimento de uma sociedade de “lei e ordem”… Todo teor da vida social e política é transformado (neste momento). Um novo ambiente ideológico, claramente distinto, é urdido. (Policing the Crisis, pp. 320-321).”

Esta é também uma descrição exata da atual conjuntura. Estamos testemunhando a transição de um estado de bem-estar social para um estado de controle social, em todo o mundo. Estamos diante de uma crise global sem precedentes, dada sua magnitude, seu alcance global, a extensão da degradação ambiental e da deterioração social e a escala dos meios de violência. Nós realmente estamos enfrentando uma crise da humanidade, entramos em um período de grandes agitações, de mudanças e incertezas. E esta crise é distinta dos episódios anteriores de crises mundiais – a de 1930 ou a de 1970 – precisamente porque o capitalismo mundial é fundamentalmente distinto, no início do século 21.

Espionagem americana se espalhou pela América Latina


De janeiro a março passado, de acordo com os documentos, agentes da NSA realizaram ações de espionagem na América Latina usando ao menos dois programas: "Prism" (no período de 2 a 8 de fevereiro) e "Boundless Informant" (de janeiro a março).

O "Prism" possibilita acesso a e-mails, conversas online e chamadas de voz de clientes de empresas como Facebook, Google, Microsoft e YouTube. Através dele, a NSA levantou dados sobre petróleo, energia e narcóticos do México. Esse programa, no entanto, não permite o acesso a todo o universo de comunicações. Grandes volumes de tráfego de telefonemas e de dados na internet ocorrem fora do alcance da NSA e seus parceiros no uso do Prism.

Para ampliar seu raio de ação, a agência desenvolveu outros programas com parceiros corporativos capazes de lhe abrir acesso às comunicações internacionais. É o caso do "Boundless Informant", para catalogação de telefonemas e acessos à internet.

EUA tiveram base de espionagem em Brasília


Funcionou em Brasília, pelo menos até 2002, uma das estações de espionagem nas quais agentes da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) trabalharam em conjunto com a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos. Não se pode afirmar que continuou depois desse ano por falta de provas.

Documentos da NSA a que jornal O GLOBO teve acesso revelam que Brasília fez parte da rede de 16 bases dessa agência dedicadas a um programa de coleta de informações através de satélites de outros países. Um deles tem o título “Primary Fornsat Collection Operations” e destaca as bases da agência.

Satélites são vitais aos sistemas nacionais de comunicações, tanto quanto as redes de fibras óticas em cabos submarinos. O Brasil não possui nenhum, mas aluga oito, todos do tipo geoestacionário – ou seja, que permanecem estacionados sobre uma região específica da Terra, em geral na linha do Equador.

Há também um conjunto de documentos da NSA, de setembro de 2010, cuja leitura pode levar à conclusão de que escritórios da Embaixada do Brasil em Washington e da missão brasileira nas Nações Unidas, em Nova York, em algum momento teriam sido alvos da agência.Não foi possível confirmar a informação e nem se esse tipo de prática prossegue.

Brasil está entre os países mais espionados pelos EUA


País aparece como alvo na vigilância de dados: EUA espionaram milhões de e-mails e ligações de brasileiros
O jornal O Globo, informa na sua edição deste sábado  que o Brasil “aparece destacado em mapas da agência americana [NSA] como alvo prioritário no tráfego de telefonia e dados (origem e destino), ao lado de nações como China, Rússia, Irã e Paquistão”. Apesar de dizer ser incerto o número de pessoas e empresas visadas no Brasil, o jornal afirma que “há evidências de que o volume de dados capturados pelo sistema de filtragem nas redes locais de telefonia e internet é constante e em grande escala”. O artigo é assinado por Glenn Greenwald – o jornalista do britânico Guardian que revelou ao mundo a fuga de informação promovida por Edward Snowden – e por dois jornalistas brasileiros, Roberto Kaz e José Casado.
Edward Snowden
Para aceder às redes de telecomunicações e Internet do Brasil, a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos usa programas com parceiros empresariais capazes de lhe fornecer acesso às comunicações internacionais. Um desses programas, revela agora O Globo, é o Fairview, que viabilizou a recolha de dados em redes de comunicação no mundo todo. A NSA, através de uma parceria com uma grande empresa de telecomunicações americana, que, por sua vez, mantém relações de negócios com outros serviços de telecomunicações, no Brasil, consegue assim acesso às redes de comunicações brasileiras.
O documento a que O Globo teve acesso descreve o sistema da seguinte forma: “Os parceiros operam nos EUA, mas não têm acesso a informações que transitam nas redes de uma nação, e, por relacionamentos corporativos, fornecem acesso exclusivo às outras [empresas de telecomunicações e fornecedores de serviços de internet].”
Os documentos a que o jornal teve acesso, porém, não esclarecem qual a empresa americana que tem sido usada pela NSA como uma espécie de “ponte”. Também não está claro se as empresas brasileiras estão cientes de como a sua parceria com a empresa dos EUA vem sendo utilizada. “Certo mesmo é que a NSA usa o programa Fairview para aceder diretamente ao sistema brasileiro de telecomunicações. E é este acesso que lhe permite recolher registos detalhados de telefonemas e e-mails de milhões de pessoas, empresas e instituições”, diz o artigo.
“Espionagem nesse nível, e em escala global, era apenas uma suspeita até o mês passado, quando começaram a ser divulgados os milhares de documentos internos da agência coletados por Snowden dentro da NSA” afirma o artigo. “Desde então, convive-se com a reafirmação de algumas certezas. Uma delas é a do fim da era da privacidade, em qualquer tempo e em qualquer lugar”, conclui.
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EUA têm acesso direto aos servidores de Google, Facebook e Apple

slides da apresentação sobre o PRISM


Um documento divulgado nesta quinta-feira 6 pelos jornais The Washington Post e The Guardian revelou que o governo dos Estados Unidos possui um programa que dá acesso direto aos servidores de algumas das gigantes da internet, como Google, Facebook e Apple. O programa secreto, chamado de PRISM, permite que a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) monitore os históricos da web e de internet de usuários e obtenha e-mails, fotos, vídeos, bate-papos, arquivos, conversas de programas como o Skype e detalhes de redes sociais.
A fonte da informação é uma apresentação de PowerPoint de 41 slides que, segundo o Guardian, foi confirmada como autêntica. Ela data de abril de 2013. O documento mostra o funcionamento do PRISM e teria sido usado para treinar pessoal de inteligência para sua utilização. De acordo com o Guardian, a coleta de dados é feita diretamente nos servidores da empresa, e estão sujeitos ao monitoramento “quaisquer clientes das companhias que vivem fora dos Estados Unidos ou norte-americanos cujas comunicações incluem pessoas fora dos Estados Unidos”.

Parlamento Europeu treina "patrulha de trolls" para controlar a opinião pública



O Parlamento Europeu decidiu investir 2,5 milhões de euros numa campanha de propaganda para infiltrar "trolls" nas redes sociais com o objetivo de "controlar a opinião pública", sobretudo em casos onde se manifeste "euroceticismo".
A formação dos "trolls" começa ainda este mês, para que a sua ação se faça sentir antes e durante as eleições europeias de 4 a 8 de Junho de 2014.
A informação foi divulgada a partir de documentos secretos sobre despesas e estratégias de ação obtidos pelo correspondente em Bruxelas do jornal britânico Daily Telegraph. Os gastos vão ser feitos numa ocasião em que as instituições comunitárias procedem a cortes orçamentais nunca vistos na história da integração europeia.
Os "trolls", que em terminologia de internet se podem caracterizar segundo os conceitos de agente provocador ou agente desestabilizador, devem funcionar, segundo um documento interno do Parlamento Europeu, como instrumentos de controlo da opinião pública de modo a identificar o mais cedo possível se debates de natureza política entre seguidores de redes sociais e blogues têm potencial para atrair "o interesse" dos cidadãos e dos meios de comunicação social.
A atividade da "patrulha de trolls", como já é conhecida entre alguns eurodeputados, deve prestar "especial atenção" aos países onde os sentimentos eurocéticos têm vindo a desenvolver-se.
Um documento interno do Parlamento Europeu citado pelo Daily Telegraph afirma que "os comunicadores institucionais do PE têm que estar preparados para controlar as conversações e os sentimentos no terreno em tempo real, para identificar tópicos dominantes e de ter a capacidade de reagir rapidamente, de maneira direta e relevante, associando-se às conversas e influenciando-as, por exemplo contribuindo com factos e números para desconstruir mitos".
A notícia do correspondente do Daily Telegraph cita ainda um documento interno que revela a existência, no interior do setor administrativo do Parlamento Europeu, de opiniões dissonantes sobre o assunto, ao reconhecer que "são muito ténues as linhas que separam a comunicação institucional da comunicação política".
No entanto, a estratégia do processo foi aprovado pelo gabinete administrativo do Parlamento já em Julho do ano passado. O documento principal intitula-se "linhas políticas para a informação institucional e a campanha de comunicação". Parte do principio de que é necessário combater a degradação constante da imagem da União Europeia decorrente da gestão da crise e da aplicação das políticas da austeridade. Situação que o documento define como um "nítido contraste" entre uma realidade de "insegurança crescente e instabilidade financeira" e as promessas de "liberdade, segurança e justiça social com um próspero mercado interno".
Instruções para os "trolls" sobre este assunto são exemplificadas da seguinte maneira: "de maneira a contrariar a perceção de que 'a Europa é o problema' necessitamos de comunicar que a resposta aos desafios existentes é 'mais Europa' e não 'menos Europa'".
Fonte: Esquerda.net

Cartum: O Facebook está de olho em você



Facebook é o verdadeiro "grande irmão" moderno!
Arte: Natalia Forcat
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