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O "distritão" de Cunha e PMDB é derrotado! Vitória da democracia!
A proposta do "distritão", apresentada a "forceps" pelo presidente da Câmara dos deputados Eduardo Cunha e apoiada pelo PMDB e sua coalizão do atraso foi derrotada nesta terça-feira!
A votação foi de 267 a 210.
Uma inegável vitória da democracia!
Esta é a primeira grande derrota do "centrão" de Cunha e cia desde o ascenso conservador.
Ainda que não tenhamos conseguido, neste momento aprovar alguma mudança no sistema eleitoral, permeado por problemas, como a força do poder econômico nas campanhas através do financiamento privado, aprovar o distritão seria um retrocesso sem precedentes.
Infelizmente, cabe registrar que o governo Dilma perdeu uma boa oportunidade de protagonizar uma disputa política sob uma perspectiva de uma agenda de esquerda. Preferiu acompanhar a distância, evitando um novo desgaste frente uma possível nova derrota.
São opções políticas, questionáveis, mas ainda sim...isso é um fato menor, as vezes, impedir um retrocesso de grandes proporções é tão importante quanto conquistar avanços. A derrota do distritão é um destes casos.
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5/26/2015
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Distritão, mandatos expandidos e coincidentes: o retrocesso pela via da reforma política
Por Carlos Ranulfo Melo
A proposta apresentada pela Comissão de Reforma Política da Câmara dos Deputados se aprovada, representará um enorme retrocesso. A combinação do distritão, expansão dos mandatos e unificação da data das eleições rebaixará, e muito, a qualidade da democracia brasileira.
Inicialmente o distritão parece apenas um engodo. Para se credenciar junto à opinião pública a proposta superestima o impacto de aspectos marginais do atual sistema eleitoral, transformando-os em grandes malefícios. A estratégia é dizer que, agora sim, serão eleitos os mais votados e, de quebra, não teremos mais casos de deputados “sem voto”, ou seja, aqueles guindados ao legislativo graças ao desempenho dos candidatos com votação suficiente para dobrar o quociente eleitoral.
Uma rápida olhada nos dados de 2014 põe os pingos nos is e desmente a propaganda. Dentre os 513 deputados eleitos nada menos que 467 (91% da casa) foram os mais votados em seus estados. E apenas 10 membros da Câmara foram efetivamente eleitos graças ao que se convencionou chamar de “efeito Tiririca”.
Contrário a qualquer mudança, Câmara derruba decreto de Participação Social
Por Erick da Silva
Este episódio mostra mais uma vez que o atual - e provavelmente o futuro - Congresso são contrários a qualquer mudança política no país. Seguem a máxima de Lampedusa: mudanças somente se forem para continuar tudo exatamente como está.
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10/29/2014
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Sartori: Seria patético, não fosse um escárnio
Por Jeferson Miola
A candidatura de José Ivo Sartori (PMDB) ao governo gaúcho seria somente patética não fosse, antes disso, um escárnio com a política e com o processo democrático.
Nada contra a pessoa do José Ivo Sartori, que se dá a conhecer na propaganda eleitoral como um homem simples, orgulhoso da origem italiana, dedicado à família e cultuador de hábitos singelos como, por exemplo, pedir a benção da mãe.
A campanha do Sartori é o coroamento da estratégia que combina esperteza, diversionismo e oportunismo eleitoral com um assustador vazio programático. No lugar de propostas concretas para melhorar a vida das pessoas, trucagem publicitária com clichês, bordões e frases de efeito. Chega ao segundo turno incrivelmente sem apresentar uma única proposta com “início, meio e fim”. Ridiculariza, assim, o processo de deliberação pública que, na democracia, deveria ser pautado pelo debate racional e confrontativo entre idéias e projetos.
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10/21/2014
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Cartum: o sentido da votação de Luiz Carlos Heinze
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10/06/2014
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Vereadora do Rio ataca o ‘ditador criminoso’ da Venezuela: Seu Madruga
A vereadora Leila do Flamengo (PMDB), do Rio, se superou em pronunciamento na sessão extraordinária dia 17/02, da Câmara de Vereadores do Rio. Em discurso defendendo a "liberdade de imprensa", nos brindou com a sua brilhante compreensão da política latino americana ao atacar o ‘ditador criminoso’ da Venezuela: o Seu Madruga!
Confira o vídeo abaixo!
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Deputados ruralistas incitam violência e afirmam que quilombolas, índios e homossexuais são “tudo o que não presta”
Um vídeo gravado em audiência pública com produtores rurais, em Vicente Dutra (RS), registra discursos de deputados da bancada ruralista, Alceu Moreira (PMDB) e Luís Carlos Heinze (PP), estimulando que agricultores usem de segurança armada para expulsar indígenas do que consideram ser suas terras.
Os dois parlamentares gaúchos fazem parte da chamada "Bancada Ruralista", que reuni alguns dos setores mais atrasados e retrógrados da Câmara dos Deputado. Refratários a toda e qualquer mudança social que permita o mínimo de democratização do acesso a terra. O conservadorismo não se resume aos temas ligados ao campo, como deixa explicito o Deputado Heinze ao afirmar, pasmem, que "quilombolas, índios e homossexuais são tudo o que não presta”.
Os dois parlamentares gaúchos fazem parte da chamada "Bancada Ruralista", que reuni alguns dos setores mais atrasados e retrógrados da Câmara dos Deputado. Refratários a toda e qualquer mudança social que permita o mínimo de democratização do acesso a terra. O conservadorismo não se resume aos temas ligados ao campo, como deixa explicito o Deputado Heinze ao afirmar, pasmem, que "quilombolas, índios e homossexuais são tudo o que não presta”.
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2/12/2014
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Cândido Vaccarezza, o líder do PMDB no PT
Por Antonio Lassance
Uma das consequências das manifestações de rua que tomaram
conta do país, por incrível que pareça, foi o alastramento do
peemedebismo no Congresso. Contra tudo e contra todos, o peemedebismo se
aproveita da queda na popularidade de Dilma para saborear o prato que
se come frio.
Até agora, a sigla PIG, cunhada pelo deputado Fernando
Ferro (PT-PE), era conhecida como a abreviatura de Partido da Imprensa
Golpista. Ultimamente, o PIG ganhou um reforço: o dos Políticos
Insatisfeitos com o Governo.
Os PIGs são hoje a maior coalizão da Câmara, pois reúnem,
além da oposição, a maior parte do PMDB, sob a liderança de Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), e também a parte insatisfeita do PT. O deputado Cândido
Vaccarezza (PT-SP) tem se afirmado como um expoente dos insatisfeitos e
do fenômeno conhecido como peemedebismo.
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7/20/2013
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André Singer - Os donos do poder
Por André Singer
"O problema do político era o poder, só o poder, (...) sem programas para atrapalhar ou ideologias desorientadoras. O agente ideal para esta ação será o realista frio, astuto mais que culto, ondulante nos termos, sagaz na apreciação dos homens, aliciador de lealdades e pontual na entrega de favores." As palavras de Raymundo Faoro no livro cujo título encima esta coluna descrevem o que chamou de "patronato político brasileiro".
A provável ascensão de Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros às presidências da Câmara e do Senado, respectivamente, atesta a plasticidade desse estamento, o qual, volvido meio século da publicação do clássico estudo, foi capaz de sempre adaptar-se à modernização (precária) do Brasil sem perder a essência, a saber, o controle do poder de base local.
O PMDB é, hoje, a principal sigla do patronato por ser a mais velha em funcionamento. Dispõe de capilaridade inigualável. Elegeu o maior número de prefeitos em outubro passado (1.027), 750 dos quais em municípios com até 15 mil eleitores. Os espalhados diretórios peemedebistas não são só fruto da expansão que o partido sofreu a partir de 1974. Antes da abertura, parcela da estrutura montada por antigas agremiações já o engrossava.
Tome-se o caso exemplar de Aluísio Alves, patriarca do clã que deverá ocupar agora o segundo posto na linha sucessória da Presidência da República. Eleito constituinte pelo Rio Grande do Norte em 1945, Alves ficou na UDN até que desavenças regionais o levaram ao arquirrival PSD para ganhar a eleição de governador em 1960. Integrava, portanto, a base aliada a Jango, mas, consumado o golpe de 1964, apoiou os militares, indo para a Arena.
Outra vez por conflitos estaduais, foi cassado em 1969, "sob alegação de corrupção", segundo o CPDOC. Transferiu a sua influência para o MDB, por meio do qual fez do filho, Henrique, membro do legislativo federal em 1970, o que se repete desde então.
Se, além disso, considerarmos que o PSD e a UDN foram formados de estruturas coronelistas que remontam ao império, a história do peemedebismo se perde na noite dos tempos, da qual emerge para assombrar uma sociedade que teima em esquecer de onde veio.
Dois fatores garantem a sobrevivência dos mecanismos arcaicos de patronagem. O primeiro é a persistência da pobreza. A penúria material da população gera o solo de dependência sobre o qual florescem diferentes modalidades de mandonismo. O segundo é a cultura que educa os quadros do estamento. Como os descreveu Faoro, um misto de realismo e sagacidade lhes permite prever em que direção soprará o vento. Depois, é só corrigir a posição das velas.
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1/28/2013
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Vídeo mostra vereador Idenir Cecchin (PMDB) agredindo estudante durante protesto

Incrivelmente, mesmo com as imagens, Cechin nega ter agredido o jovem. Na oportunidade, o plenário foi invadido por um grupo de estudantes contrários à indicação de Zacher ao comando do legislativo municipal. Cechin disse que, durante o tumulto, o estudante que entrou em confronto com a segurança da casa acabou lhe agredindo, agressão esta não aparece em nenhuma das imagens.
No vídeo acima, o momento da agressão é reproduzida diversas vezes, cada vez com a imagem mais aproximada.
Esperamos que esta agressão do vereador Cecchin não fique impune. Um vereador, enquanto "representante eleito do povo" tem o dever de praticar atitudes exemplares no exercício de sua função. Em um espaço que se pressupõe democrático a toda a manifestação política como a Câmara de Vereadores, qualquer ato de violência não pode ficar impunemente.No vídeo acima, o momento da agressão é reproduzida diversas vezes, cada vez com a imagem mais aproximada.
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ERick
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1/12/2012
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Jader Barbalho: caretas simbolizam o (des)respeito a opinião pública
Daniel, 9 anos, filho do senador Jader Barbalho (PMDB), protagonizou um espetáculo de caretas durante a entrevista que o pai concedeu após ter sido empossado senador na tarde desta quarta (28).
Em outubro do ano passado, o STF havia decidido que o registro de candidato de Barbalho deveria ser negado com base na Lei da Ficha Limpa. Mas depois que o Supremo derrubou a validade da Ficha Limpa para 2010, a defesa de Barbalho recorreu para que ele pudesse assumir o mandato.
Embora barrado pela Ficha Limpa, Barbalho recebeu na eleição do ano passado 1,8 milhão de votos, quantidade suficiente para ocupar uma das vagas de senador pelo Pará. Impedido de assumir, foi substituído por Marinor Britto (PSOL-PA), que obteve 727,5 mil votos.
A atitude do garoto foi da mais pura e despretensiosa molecagem. Mas não deixa de guardar certo simbolismo com o momento político que representa a volta de Jader Barbalho ao Senado. Senador com uma trajetória nebulosa, permeada por graves denúncias, mas sempre contando com bons advogados, conseguiu invariavelmente safar-se. Agora, com o apoio do Supremo, volta ao Senado. Opinião pública, para eles, nada vale!
O gesto do menino pode ser um contundente exemplo de sinceridade infantil ao conseguir expressar a vontade do pai naquele momento!
Fotos: Beto Barata (Agência Estado)
A absurda homenagem ao general Golbery em Rio Grande
A busca por holofotes de alguns detentores de cargos públicos, por vezes, geram situações absurdas e com contornos surreais. No município de Rio Grande, a 237 km de Porto Alegre, o prefeito Fábio Branco (PMDB), resolveu prestar uma homenagem ao general Golbery do Couto e Silva (1911-1987).
O centenário de um dos principais nomes da ditadura militar brasileira foi destacado pelo Executivo Municipal rio-grandino, que lançou a pedra fundamental de um monumento em homenagem ao militar, previsto para ser instalado na Praça Tamandaré – principal praça do município .
O general, que morreu em 1987, foi um dos principais articuladores do golpe de 1964 e o responsável pela criação do Serviço Nacional de Informações (SNI), tendo comandado o órgão durante o governo Castello Branco (1964-1967). Foi ministro-chefe da Casa Civil do presidente Ernesto Geisel (1974-1979) e no início do governo João Baptista Figueiredo, mas pediu demissão em 1981. Depois, apoiou a candidatura de Paulo Maluf à Presidência. Só dois dos 13 vereadores da cidade se opuseram à homenagem.
Curioso o fato do prefeito Fábio Branco pertencer ao PMDB, partido que se vangloria, em tese, de ter se forjado na resistência a ditadura militar. A infeliz iniciativa virou motivo de mobilização na internet e um abaixo-assinado foi criado contra a medida. O movimento estudantil local também esta organizando protestos sobre o caso. Em respeito à memória e à democracia não podemos tolerar uma atitude tresloucada como esta.
Esperamos que a decisão de criar um monumento ao Golbery seja descartada, do contrário, estará se debochando de todos e todas aqueles que, de uma forma ou de outra, foram vítimas da ditadura.
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Inimigo na trincheira: sem FHC no Planalto, Nelson Jobim se vê no governo cercado de “idiotas”
O ministro "mais tucano" do Governo Dilma resolveu soltar o verbo, em evento em homenagem aos 80 anos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), classificando o ministério do Governo Dilma como formado por "idiotas". E este não foi um caso isolado.
Na segunda-feira (27), em breve entrevista a jornalistas, Jobim se posicionou como fiador das Forças Armadas, ao declarar que documentos oficiais do regime militar brasileiro (1964-1985) “desapareceram, já foram consumidos à época”. Sem provas comprometedoras, o ministro concluiu que era chegada a hora de viabilizar uma Comissão da Verdade — como se o principal objetivo da comissão não fosse justamente apurar as violações de direitos humanos cometidos pelos militares no poder.
Três dias depois, ao participar nesta quinta-feira (30), em Brasília, da festa em homenagem aos 80 anos do ex-presidente FHC, Jobim voltou a se apresentar como um contraponto ao viés mais democrático e progressista do governo Dilma. Ele aproveitou seu discurso para mandar uma série de recados — ora devidamente cifrados, ora nem tanto.
Dirigindo-se a uma plateia majoritariamente tucana, o ministro reconheceu sentir-se mais à vontade ali, entre a cúpula do PSDB, do que no ministério de Dilma. Foram várias declarações nesse sentido, a começar pela confissão de que seu discurso — ou “monólogo” pró- FHC — teria “vazios” que o ex-presidente “compreenderia perfeitamente”.
Ao fim e ao cabo, os “vazios” não foram necessários. Explícito em vários momentos, Jobim só faltou evocar a música de Chico Buarque para dizer que, no momento, seu coração “é um pote até aqui de mágoa”. A tal ponto que, de forma absurda, atribuiu ao próprio FHC sua indicação e manutenção no Ministério da Defesa. “Se estou aqui, foi por tua causa”, afirmou aberta e deselegantemente.
Para fazer coro às críticas da oposição e da grande mídia à rigidez de Dilma, Jobim a contrapôs, indiretamente, a Fernando Henrique. “Nunca o presidente levantou a voz para ninguém. Nunca criou tensionamento entre aqueles que te assessoravam”.
O ministro ultrapassou de vez todos os limites da arrogância ao insinuar que os governos Lula e Dilma demoliram um “processo político de tolerância, compreensão e criação” supostamente construído por FHC. “Precisamos ter presente, Fernando, que os tempos mudaram.”
Com cada vez menos poderes e holofotes na vida pública, Jobim deu a entender que se considera uma espécie de ilha de brilhantismo cercada de “idiotas” por todos os lados no governo Dilma. Para chegar a tal ridículo, evocou o escritor Nelson Rodrigues.
“Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento”, soltou o ministro imodesto no momento mais idiota de sua fala. Até FHC — que classificou o evento como uma “festa de amizade e de confraternização” — estranhou Jobim: “É, aquilo foi forte”.
Segundo a Folha de S.Paulo, “aliados do ministro dizem que ele está, de fato, insatisfeito com Dilma. Recentemente se queixou a correligionários de que a presidente não o convoca para opinar sobre assuntos de política e direito, como Lula fazia. Ele também ficou incomodado com o corte do orçamento de sua pasta”.
Nada disso, porém, confere a Nelson Jobim legitimidade para esculhambar o governo e a presidente que lhe confiaram um cargo tão estratégico. Não surpreende estas declarações, o que surpreende é a sua permanência no governo. Até quando teremos este verdadeiro "inimigo na trincheira" do Governo Dilma?
Com informações de André Cintra em Vermelho
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Deputado Alceu Moreira é condenado por improbidade adminstrativa
O Deputado Federal Alceu Moreira (PMDB/RS) foi condenado por improbidade adminstrativa.
As irregularidades foram cometidas na época em que o atual deputado era prefeito do município de Osório.
Alceu Moreira foi condenado pela 1ª Câmara Cível do TJ-RS por improbidade administrativa e deverá pagar multa no valor de uma vez o valor da sua remuneração mensal à época em que contratou de forma irregular duas atendentes, em 2001.
A ação foi solicitada pelo Ministério Público (MP) e pedia a condenação por improbidade administrativa ao efetuar 23 contratações temporárias sem as características de excepcional interesse público. Contra a sentença, o MP recorreu ao Tribunal de Justiça.
Alceu Moreira é herdeiro político de Eliseu Padilha, também do PMDB e que possui uma larga história de suspeições de toda a ordem.
Até o momento não temos informações se o deputado irá recorrer da sentença.
Fonte: Tribunal de Justiça do RS
Mau tempo para Fogaça
A vida não anda nada fácil para a candidatura do Fogaça ao governo do Rio Grande do Sul. Enfrentando uma crise política interna em sua campanha, onde as brigas envolvendo os deputados Eliseu Padilha e Mendes Ribeiro pelo comando da campanha e do partido provocaram fissuras de grandes proporções, cada vez mais fica evidente a impossibilidade de vitória.
Com uma linha de campanha errática, onde até agora não conseguiu dizer “a quê venho”, Fogaça amarga uma campanha estagnada e que já começa a demonstrar sintomas de declínio. Sem conseguir arrecadar grandes doações, como em outras campanhas, e sem contar com apoio militante algum, a candidatura de Fogaça passa por um verdadeiro “mau tempo”, onde as trovoadas parecem não cessarem mais.
As duas últimas pesquisas divulgadas esta semana apenas reafirmam uma situação completamente adversa para direita como um todo, e ainda mais para o candidato do PMDB.
O jornal Correio do Povo divulgou no dia 15/9 pesquisa do instituto Methodus onde a vitória do candidato da unidade popular (PT-PSB-PCdoB-PR-PPL) se consolida. Tarso Genro pulou de 37,9% para 42,5%, enquanto José Fogaça caiu de 29% para 26,1%. A pesquisa Datafolha (divulgada em 17/09), confirma esta têndencia, onde Tarso Genro pode vencer já no primeiro turno, onde aumentou dois pontos percentuais, passando para 44% das intenções de voto. Fogaça, com 24%, caiu 2 pontos. Yeda Crusius passou de 13% para 11%.
Na pesquisa espontânea, na qual o nome do candidato não é citado, Tarso Genro aparece com 30%, José Fogaça com 13% e Yeda com 8%. Tarso tem mais que o dobro das intenções de votos do segundo colocado. Diferença difícil de ser revertida.
Outro dado que deve estar provocando arrepios para Fogaça e Cia é que o Datafolha também mediu o conhecimento sobre o número dos candidatos. Os eleitores do petista são os mais bem informados sobre o número que deverão digitar na urna eletrônica: 49% acertam a resposta. Entre os eleitores de Fogaça, 73% não sabem qual o número do candidato.
Este desconhecimento possivelmente está associado as trocas de partido do candidato, aliada a uma campanha morna, devagar e apática, ou seja, com o perfil do candidato.
Deputado diz que Yeda trocou votos por obras e revela quem foram alguns dos beneficiados
Marco Aurélio Weissheimer
O deputado estadual Edson Brum (PMDB) revelou aoJornal do Povo, de Cachoeira do Sul (edição de 18/06/2010), um esquema de troca de votos de parlamentares na Assembléia por obras no interior do Estado, patrocinado pela governadora Yeda Crusius (PSDB). Ao defender a paternidade do asfaltamento da RS 403 (estrada que liga Cachoeira do Sul a Rio Pardo), Brum, cujo lema do mandato é “Política consciente e ativa”, revelou:

“Em troca de votar a favor do projeto de lei que cortou o ponto dos professores grevistas no ano passado, os deputados ganharam da governadora Yeda Crusius o direito de escolher uma obra. Eu escolhi a RS 403. Já a Zilá pediu pavimentação em uma estrada da cidade dela (Três Passos) e o Brito beneficiou a região centro-serra.”
A confissão descuidada do parlamentar, que aparentemente considera absolutamente normal a troca de votos, ilustra no detalhe o chamado “novo jeito de governar” de Yeda Crusius. Entusiastas da transparência, os parlamentares poderiam informar à sociedade qual foi a moeda de outros votos e por que eles tiveram que “ganhar” uma obra para votar numa determinada proposta. E a governadora, que possui uma noção peculiar acerca da democracia, poderia esclarecer quais outras obras foram utilizadas para “convencer” parlamentares em determinadas votações. A maioria dos prefeitos do Rio Grande do Sul, que não foi agraciada com esse comércio de votos, e pode ficar curiosa acerca de como o esquema funciona e quais foram os principais beneficiados.
Outra informação curiosa fornecida pelo deputado Edson Brum é a de que uma das principais lideranças do governo Yeda na Assembléia, a deputada Zilá Breitenbach (PSDB) precisou de uma “ajuda” para votar um projeto do interesse de sua governadora. Lealdade é isso aí…
Fogaça finge que não é Fogaça
Simplesmente dói nos ouvidos a reedição do discurso da pacificação do Estado pelo ex-prefeito José Fogaça (PMDB) na propaganda partidária vinculada pela televisão. Fogaça apoiou e seu partido integrou 3 dos 4 últimos governos gaúchos. Participou ativamente do governo Britto (PMDB) e Rigotto (PMDB) e seu partido foi a principal força de sustentação do trágico governo YEDA (PSDB).
Novamente, Fogaça se omite e age como se não tivesse nenhuma responsabilidade sobre as consequências do projeto político que hegemonizou o estado nas últimas décadas. Fogaça finge que não é Fogaça, apostando na desinformação, no esquecimento e na despolitização do debate político eleitoral. Como recurso utiliza os velhos chavões criados pela oligopólio midiático regional para justificar os problemas e evitar a análise das suas causas.
Fogaça fala que vivemos "tempos dificeis" que são tempos de "mudança". Poderia dizer para quem e por que são tempos dífíceis? E, se realmente quer mudança, poderia desistir da candidatura e votar em um candidato de outro partido, pois seu partido é o principal responsável pelo status quo no Estado.
Pescado no O Patisan
A candidatura do prefeito preguiça Fogaça
Como esperado,o nosso ilustre prefeito preguiça José Fogaça, em sua tradicional velocidade para tomar decisões, anunciou no começo da semana o que todos já sabiam há meses: será candidato ao governo do RS.
O PMDB vivi já há meses uma forte crise interna por conta da Operação Solidária da Polícia Federal, que está investigando o envolvimento de diversos caciques da legenda em um esquema de milhões de reais, desviados dos cofres públicos. Além disto, Simon e Padilha se digladiam em uma guerra interna que tem causado diversas seqüelas, entre elas a desistência de Rigotto.
O ex-governador nunca foi um candidato de fato, Simon, desde que saiu o resultado do 2° turno das eleições para a Prefeitura de Porto Alegre, onde Fogaça saiu vencedor, já o apontava como candidato ao Piratini. Alternativa essa que foi, desde o primeiro momento abraçada pela RBS. Com esses dois “padrinhos” ao seu lado, Fogaça pode desconversar fazer-se de desentendido quanto a sua candidatura. A Rigotto só restou anunciar que estava desistindo.
O prefeito/candidato agora deverá, com toda a sua sagacidade peculiar, buscar imprimir sua marca de “bom prefeito que irá pacificar o rio grande” em um discurso de grande fragilidade política e factual, mas de fácil assimilação junto a alguns setores da sociedade. Para isso, irá contar com sua principal arma: a publicidade. Somente a Secretaria da Saúde, por exemplo, gastou mais de 2 milhões de reais em propaganda.
Como sabemos já de outras eleições, isso deverá ter seu peso na definição
da “imparcialidade” que a RBS terá nesse pleito.
Como atesta o slogan da campanha institucional de final de ano da emissora “"Pra fazer a TV que você vê... a gente faz muita coisa que você não vê”, entre elas estará ações para alavancar o Fogaça e tentar impedir a volta do PT ao Piratini.
Qual sucesso eles terão em tornar um prefeito apático uma alternativa conservadora viável a cleptogovernadora Yeda é algo que só o tempo dirá.
Cartum: Bier
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ERick
em
12/10/2009
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