Mau tempo para Fogaça
A vida não anda nada fácil para a candidatura do Fogaça ao governo do Rio Grande do Sul. Enfrentando uma crise política interna em sua campanha, onde as brigas envolvendo os deputados Eliseu Padilha e Mendes Ribeiro pelo comando da campanha e do partido provocaram fissuras de grandes proporções, cada vez mais fica evidente a impossibilidade de vitória.
Com uma linha de campanha errática, onde até agora não conseguiu dizer “a quê venho”, Fogaça amarga uma campanha estagnada e que já começa a demonstrar sintomas de declínio. Sem conseguir arrecadar grandes doações, como em outras campanhas, e sem contar com apoio militante algum, a candidatura de Fogaça passa por um verdadeiro “mau tempo”, onde as trovoadas parecem não cessarem mais.
As duas últimas pesquisas divulgadas esta semana apenas reafirmam uma situação completamente adversa para direita como um todo, e ainda mais para o candidato do PMDB.
O jornal Correio do Povo divulgou no dia 15/9 pesquisa do instituto Methodus onde a vitória do candidato da unidade popular (PT-PSB-PCdoB-PR-PPL) se consolida. Tarso Genro pulou de 37,9% para 42,5%, enquanto José Fogaça caiu de 29% para 26,1%. A pesquisa Datafolha (divulgada em 17/09), confirma esta têndencia, onde Tarso Genro pode vencer já no primeiro turno, onde aumentou dois pontos percentuais, passando para 44% das intenções de voto. Fogaça, com 24%, caiu 2 pontos. Yeda Crusius passou de 13% para 11%.
Na pesquisa espontânea, na qual o nome do candidato não é citado, Tarso Genro aparece com 30%, José Fogaça com 13% e Yeda com 8%. Tarso tem mais que o dobro das intenções de votos do segundo colocado. Diferença difícil de ser revertida.
Outro dado que deve estar provocando arrepios para Fogaça e Cia é que o Datafolha também mediu o conhecimento sobre o número dos candidatos. Os eleitores do petista são os mais bem informados sobre o número que deverão digitar na urna eletrônica: 49% acertam a resposta. Entre os eleitores de Fogaça, 73% não sabem qual o número do candidato.
Este desconhecimento possivelmente está associado as trocas de partido do candidato, aliada a uma campanha morna, devagar e apática, ou seja, com o perfil do candidato.
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