Tumulto e violência da BM marcam protesto contra a Yeda








Centenas de servidores realizavam manifestação na rua Araruama, Bairro Vila Jardim, em frente a casa da governadora, casa esta objeto de fortes suspeitas a cerca da sua compra, pelo impeachment de Yeda Crusius. O Batalhão de Operações Especiais da BM interveio e houve princípio de tumulto. Há informações de que até mesmo fotógrafos e cinegrafistas de veiculos de imprensa teriam sido agredidos e afastados do local.
A presidente do Cpers Sindicato, Rejane Oliveira, o fotógrafo da entidade, a vereadora Fernanda Melchiona (PSOL) , um servidor e dois professores, ainda não identificados, foram presos esta manhã e conduzidos à 14ª DP, em Porto Alegre O comandante da BM, João Trindade Lopes, não soube explicar, em entrevista a emissoras de rádio, as razões que levaram a prisão da líder sindical. "Não sei se ela agrediu os soldados com palavras ou o que houve", afirmou.
A governadora demonstrou destempero ao exibir um cartaz para os manifestantes em que taxava os professores de "torturadores de crianças", referindo-se a seus netos que, segundo ela, estariam sendo impedidos de sairem de casa para ir à escola. Momentos depois, em entrevista a uma emissora de rádio, reforçou as acusações e responsabilizou o magistério e o Cpers Sindicato pela queda de qualidade na educação no Rio Grande do Sul
A atividade integra o dia de lutas contra a corrupção no governo, organizado pelo Fórum dos Servidores e também chamava a atenção para a precariedade das condições de ensino no Rio Grande do Sul. Tanto que foi levada ao local uma miniatura de uma escola feita de lata, simbolizando os contêineres que servem de sala de aula a centenas de crianças no estado.

A governadora demonstrou destempero ao exibir um cartaz para os manifestantes em que taxava os professores de "torturadores de crianças", referindo-se a seus netos que, segundo ela, estariam sendo impedidos de sairem de casa para ir à escola. Momentos depois, em entrevista a uma emissora de rádio, reforçou as acusações e responsabilizou o magistério e o Cpers Sindicato pela queda de qualidade na educação no Rio Grande do Sul.

A atividade integra o dia de lutas contra a corrupção no governo, organizado pelo Fórum dos Servidores e também chamava a atenção para a precariedade das condições de ensino no Rio Grande do Sul. Tanto que foi levada ao local uma miniatura de uma escola feita de lata, simbolizando os contêineres que servem de sala de aula a centenas de crianças no estado.
Texto: PT Sul (Editado)

4 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

"Centenas de servidores" da onde cara pálida? Em manifestação que conta com a participação de uma reacionária que apenas pensa no seu umbigo como Rejane Oliveira não se podia esperar outra coisa. De fato, o governo Yeda tem zilhões de equívocos, mas está incomodando muita gente, como se vê. O fato é muito mais favorável a Yeda do que aos "servidores".

Carlos Eduardo da Maia disse...

Por trás de todas essas manifestações do CPERS -- que culminaram ontem com o protesto na frente da casa da governadora Yeda -- está o receio de que o governo mude, altere, modifique, flexibilize o Plano de Cargos e Salários do magistério e que foi editano no ano de 1974.
O atual plano engessa o poder do gestão do administrador público. Se, por exemplo, o secretário de educação resolver remanejar certas pessoas para o serviço público funcionar melhor, ele não pode fazer isso, porque o PCS não deixa.
A questão é que o ENEM está mostrando o enorme abismo que existe, no RS e no Brasil, entre as escolas públicas e as privadas. E essa diferença tem que diminuir e para que mais e mais brasileiros e gaúchos ingressem definitivamente no rol da qualidade de vida do bom serviço público que propicia a boa educação é necessário, com urgência, uma mudança radical nas estruturas da administração. E isso não interessa ao CPERS.
A atual secretária de educação do RS, Marisa Abreu, disse certa vez mais ou menos isso: não adiante colocar dinheiro público no ralo de uma estrutura viciada. É o mesmo que colocar dinheiro fora. Concordo com ela, é necessário primeiro mudar essa estrutura viciada e depois aportar os recursos necessários para o bom funcionamento do serviço público.
Mas essa discussão parece não interessar à direção do CPERS. Eles reduzem toda discussão a detalhes negativos da administração como as famosas escolas de latas, em contêineres. Na verdade, existem 5 escolas desse tipo no RS e elas são provisórias, porque os alunos ali ficam instalados até que se execute as reformas nos prédios. Mas tudo neste país é complicado e as reformas não começam, a burocracia impera e tudo demora. E os alunos ficam ali -- meses ou anos -- suando no sol e passando frio no inverno. Realmente um absurdo.
Então, toda a discussão que deveria ser séria fica reduzida ao seguinte chavão: "O governo Yeda, além de corrupto coloca os alunos em escolas de lata." Não existe diálogo, a truculência, a intolerência e a arrogância tomam conta e continuamos no RS divididos entre essa absurda disputa ideológica em torno do poder. Quando é que isso vai acabar?
De um lado temos um complicado CPERS, dominado pelo radicalismo do PSOL e com apoio das alas mais à esquerda do PT e do PSTU e que conta com uma presidente, a professora Rejane Oliveira, que aceitou assumir a “vanguarda” do protesto mais radical. E de outro um governo acuado, que cometeu graves equívocos políticos, e, portanto, fraco.
Por isso, o CPERS realmente virou uma máquina destinada a desgastar o governo, como bem resumiu a ZH de hoje.

Anônimo disse...

Da Maia: microcéfalo, golpista, provocador barato, tucano chorão, vai ser Dilma lá e Tarso aquí. Destila teu chorume o quanto quiseres. Afinal, é a democracia. Entendeste, perdedor?

Tux disse...

Acho engraçado, o Carlos tenta (De forma infeliz) ser imparcial, mas ao longo de TODOS os comentários que ele faz, arranja um jeito de usar palavras fortes e condenativas contra as forças que se opoem a Yeda, e para não ficar na cara, ele fala mal dela, mas notem, primeiro, no absurdo das escolas de lata, para amenizar ele usa o termo "apenas 5"... Tenho nítida certesa que se fossem 50 ou mais, ele ainda iria usar o "APENAS", outra, o governo Yeda, cheio de falcatras, e ele usa "equívocos políticos"...
É sr.Carlos Tucano da Maia... Tente esconder mais o teu apoio Incondicional a Yeda, desse jeito, não tem graça.
Erick, muito bom o teu blog.