Qual o tamanho do rombo na fraude do Banrisul?



A recente fraude no Banrisul pode ser apenas a ponta de um grande iceberg. O tamanho do rombo nos cofres públicos do estado ainda é algo difícil de ser mensurado, fala-se que pode facilmente ultrapassar o valor de  R$ 10 milhões de reais.
Este dinheiro pode ter tido diversos destinos. Além de enriquecimento ilícito dos envolvidos, há indicativos de ter financiado campanhas eleitorais. Vale lembrar que Rubens Bordini (tesoureiro da campanha Yeda de 2006) é quem comanda a Superintendência de Marketing do banco, orgão que teve um dos funcionários presos.
Para tentar dimensionar o roubo, somente nas buscas na agência DCS os policiais apreenderam R$ 2.571.520, além de US$ 122.350, 20,8 mil euros e 4,5 mil libras esterlinas. Na casa do diretor da agência, foram encontrados outros R$ 65 mil, US$ 22.960, 50 mil euros e 5.640 libras.

Na sede da agência SL&M, a PF apreendeu R$ 10 mil. Nas buscas na casa de Gilson Storke, foram encontrados R$ 87.480 e US$ 309. Já o superintendente de Marketing do Banrisul foi flagrado com R$ 169 mil e US$ 40 mil. Os três envolvidos foram presos em flagrante, pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Entenda o caso
A investigação começou após uma denúncia feita ao Ministério Público de Contas em outubro de 2009. "Veio à tona porque o único que trabalhava não recebia", afirmou o superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, Ildo Gasparetto, referindo-se ao profissional da área de marketing que prestou o serviço (para a quadrilha), mas não recebeu por ele e fez a denúncia no ano passado. Quando surgiram indícios de crimes federais - evasão de divisa e lavagem de dinheiro - a Polícia Federal entrou no caso.

Segundo as investigações, o setor de marketing do banco combinaria valores com empresas de publicidades que participavam de licitações. A instituição escolheria sempre a proposta de menor valor, que já era superfaturado, e todas dividiriam a quantia definida.

De acordo com o superintendente da PF, um dos presos na quinta-feira já havia sido detido há cerca de 60 dias por evasão de divisas no aeroporto de São Paulo carregando dólares. "Foi mais um motivo de que os indícios que nós tínhamos realmente estavam batendo", afirmou Gasparetto, se referindo ao funcionário do banco, que estava em liberdade após obter um habeas-corpus.

Destino do dinheiro
Nas buscas, além de dinheiro, também foram apreendidos documentos e computadores, que serão analisados pela força-tarefa. "O destino desse dinheiro ainda vai ser verificado agora. E caso haja, além da lavagem de dinheiro e de evasão de divisa, a utilização para uma outra maneira, com certeza, vai ser comunicado aos órgãos competentes. Se tiver alguma coisa em relação a campanhas eleitorais, vai ser comunicado ao procurador eleitoral", disse Gasparetto.

Segundo a PF, os três presos em flagrante foram ouvidos nesta quinta-feira pela equipe da Delegacia de Polícia Fazendária. A intenção é verificar se há participação de outras pessoas na fraude. 

Como funcionava
Em 1 ano e meio, a quadrilha teria arrecadado R$ 10 milhões. "Os valores pagos teriam uma cobrança em torno de 30% de propina além do valor do serviço", disse o superintendente. Se um trabalho custasse R$ 700 mil, ele acabava saindo por R$ 1 milhão ao banco.

(com informações do Terra)

2 comentários:

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


TE SIGO TU BLOG




CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...


AFECTUOSAMENTE
ALDEIA GAULESA

ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.

José
Ramón...

ERick disse...

Obrigado pelo poema José
Ramón!
Muito belo e obrigado por seguir o nosso blog.
Abraços