O prefeito sumido Fogaça e a sua (não) candidatura




O Prefeito Fogaça se notabilizou pela ausência. Ausência de ações, opiniões e posições políticas. Essa postura é a grande marca de uma gestão que só não possui um grau maior de rejeição aberta da população por conta da blindagem amiga da cobertura midiática.
As poucas aparições publicas do Prefeito Fogaça em geral são para desconversar. A situação chegou ao grau do ridículo. Uma cidade paralisada, onde o investimento público da Prefeitura (seja para manutenção ou para novas obras) são ínfimos, tamanho grau de paralisia que assola a gestão Fogaça e toda a vez que é indagado, sempre surge uma desculpa pronta para se esquivar da responsabilidade. Parecendo quase um mantra.
Não contente em ser um Prefeito paralisado, ele sonha em ser governador. O problema é que o Fogaça está em dúvida (ou seria medo?) se será candidato. E essa indefinição tem tornado uma gestão que já era morosa, ainda mais paralisada, devido ao impasse político. Chega-se as vezes a ter a impressão que não temos Prefeito na cidade, tamanha ausência do Fogaça. A RBS até tenta, vez por outra, inventar algum motivo para colocar o Fogaça em evidência, mas não convence. Até mesmo os seus aliados do PMDB, que percebendo-se do “barco furado” que pode representar a candidatura do Fogaça, tentam articular o “plano B” Rigotto. Mas este, sentindo-se preterido pela cúpula do partido (leia-se Pedro Simon) já anunciou que não será candidato.
Resumo da história: um partido que tinha dois candidatos “favoritos” ao Piratini corre o risco de fechar o ano em uma crise interna ainda maior e com um grau de desgaste dos seus pré-candidatos enorme, afinal, fica a dúvida, como um partido quer governar o estado quando seus dois principais nomes para o pleito se manifestam de forma vacilante ou mesmo refratária? A RBS terá muito trabalho pela frente para construir a sua candidatura, do contrário ela será obrigada a apoiar a cléptogovernadora Yeda.


Arte da charge do Moa

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