PSDB reconhece falta de projeto do Governo Yeda

Para solucionar a falta de política irão contratar uma empresa de SP

O PSDB gaúcho teve sua convenção no final de semana que passou, e como era de se esperar, se ovacionou o (des)governo da Yeda e se fez “juras de amor”e apoio para a governadora, inclusive a lançando como candidata a reeleição. Até aí nada de mais, afinal, se nem o próprio partido da Yeda a apóia-se, quem o faria? Apenas a RBS?

No entanto, teve um fato que chamou a atenção e mereceria um destaque maior da nossa mídia alternativa, já que os grandes meios de comunicação estão todos engajados no apoio cego a Yeda e sua turma. A novidade é que os próprios tucanos reconhecem que não possuem projeto algum de governo. Essa constatação se dá faltando pouco mais de um ano para acabar a pior gestão que já passou pelo Palácio Piratini.

E a solução é totalmente sui generes, contratar uma empresa de São Paulo para confeccionar um projeto de governo. Conforme noticiou o RS Urgente:

"Além dos milhões de reais que o governo Yeda Crusius está gastando com publicidade na mídia gaúcha, o PSDB decidiu contratar a empresa FSB Comunicações, sediada em São Paulo, para ajudar a melhorar a imagem do governo tucano e “construir um modelo de governo para o partido”, segundo declaração do secretário estadual de Infraestrutura, Daniel Andrade (foto), ao site Coletiva.net. Andrade admitiu que foi ele, enquanto secretário-geral do PSDB gaúcho, quem coordenou a contratação do escritório paulista.

Segundo Daniel Andrade, entre as ações previstas para “construir um modelo de governo para o partido” estão as de sugerir pautas, orientar agendas e avaliar diariamente o noticiário político veiculado nos meios de comunicação. Ainda segundo o secretário, o valor do contrato é de R$ 240 mil, por seis meses, e não implica a vinda de funcionários da FSB a Porto Alegre.

O jornalista Joabel Pereira, que cuidava da assessoria de comunicação da governadora Yeda Crusius, foi afastado do cargo.

Ou seja, segundo essa versão oficial, o PSDB contratou uma empresa de São Paulo para “construir um modelo de governo para o partido” no final do terceiro ano de governo tucano no Rio Grande do Sul. E essa “construção” se dará à distância, não implicando a vinda de funcionários da referida empresa ao Estado.

É mais uma inovação do “novo jeito de governar”."

O que fica evidente nisso tudo é que, se por um lado faltou um "projeto de estado", o que levou essa turma ao palácio foram motivações muito distintas dos interesses da população. O unico projeto que foi implementado no Piratini foram os pessoais. Resolver os seus problemas pessoais (leia-se financeiros em muitos casos) sempre esteve como uma prioridade da gestão tucana no RS. A mansão da Yeda e sua mobilia são simbolos inequivocos.

Nenhum comentário: