Yeda Crusius: Ministério Público Federal pede afastamento e bloqueio de bens

O Ministério Público Federal protocolou hoje, junto a 3ª Vara Federal de Santa Maria, uma ação civil de improbidade administrativa contra a governadora Yeda Crusius (PSDB) e mais oito pessoas: Carlos Crusius (marido da governadora), deputado federal José Otávio Germano (PP), deputados estaduais Luiz Fernando Zachia (PMDB) e Frederico Antunes (PP), presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas, Walna Villarins Meneses (assessora da governadora), Delson Martini (ex-secretário geral do governo estadual), Rubens Bordini (vice-presidente do Banrisul e ex-tesoureiro da campanha de Yeda). Pesam sobre eles acusações de enriquecimento ilícito, dano ao erário e infração de princípios administrativos, crimes relacionados à fraude que desviou cerca de R$ 44 milhões do Detran gaúcho.

Entre outras coisas, a ação pede o afastamento dos denunciados que ocupam cargos públicos enquanto perdurar o processo, o bloqueio de bens dos mesmos, e a quebra de sigilo envolvendo as provas pertinentes ao processo. A ação civil de improbidade administrativa prevê as seguintes sanções: perda dos bens adquiridos ilicitamente, ressarcimento do prejuízo aos cofres públicos, perda do cargo ou função pública, suspensão dos direitos políticos por um período de 8 a 10 anos, pagamento de multa civil e proibição de contratação com o setor público.

Os procuradores que participaram da coletiva não apresentaram maiores detalhes sobre as acusações, destacando que isso só poderá ocorrer após a manifestação da Justiça Federal. Segundo o MP Federal, as acusações referem-se a uma segunda etapa das investigações em torno da fraude no Detran, com novos elementos relativos à destinação de dinheiro público para partidos e pressões exercidas por governos.

O caso está nas mãos da juíza Simone Barbisan Fortes, de Santa Maria, que notificará os denunciados para que apresentem sua defesa preliminar. A juíza decidirá também sobre o pedido de quebra de sigilo em torno das provas relativas ao processo. A ação do MP Federal tem mais de 30 volumes, com 1.200 páginas e 20 mil ligações telefônicas analisadas.

O MP Federal também confirmou que encaminhou uma representação à Procuradoria Geral da República, relativa à casa que a governadora Yeda Crusius comprou logo após o segundo turno da campanha eleitoral de 2006. Além desta, há outras representações na PGR sobre o mesmo tema.

Texto: RS Urgente

Observação importante: a foto acima não é atual, a Yeda ainda não foi para cadeia, mas é apenas uma questão de tempo.

3 comentários:

Anônimo disse...

É, a casa caiu!

Daqui a pouco vem aquele fanático defensor dela fazendo algum comentário baseado em fantasias.

Anônimo disse...

E digo que o fanático pseudo-sábio Carlos, irá postar alguma coisa porque é o esporte dele...
Claro, fica evidente que ele desesperadamente tenta provar que sabe alguma coisa, que a forma que ele pensa irá mudar o mundo, que as ideologias dele (que ele diz que não tem nenhuma) são as corretas.
Eu já vi vários comentários dele...
Não sei qual é a dele...
Fã do Erick? Pode ser...
Pessoa sozinha na vida que os amigos não suportam? Também...

Bem, vou continuar a analisar essa figura que sem ele, o blog fica sem bons risos.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Que acusações correm contra Yeda? Que provas sustentam essas acusações? Alguém sabe? Os únicos que sabem são os membros do MPF -- que não está acima do bem e do mal -- e a Juíza de Santa Maria que vai decidir a causa. Ninguém mais sabe. Muitas ações civis públicas por improbidade administrativa são julgadas improcedentes, mas leva-se anos e décadas para se chegar ao resultado. O prejuízo é imenso para Yeda e para os tucanos. O estrago está feito. Mas o fato serve de alerta porque o Brasil está mudando. Os governantes estão sim sendo controlados pelas instituições, pela mídia, pelas minorias participativas etc. e isso é muiiito positivo.