O "telhado de vidro" do Pedro Simon
Em meio ao bate-boca envolvendo os senadores das bancadas que elegeram Sarney na presidência do Senado (PMDB, PTB, etc.), surgiu um fato que proporcionou dúvidas e suspeitas a cerca do que se tratava.
Renan Calheiros interpelou Simon repetidas vezes com uma pergunta: “V. Exª conhece a Porto Sol?”. Simon preferiu ater-se ao episódio da importação de carne, dizendo que Calheiros estava mal informado. Sobre a “Portosol”, limitou-se a responder: “É impressionante, é impressionante!”.
Hoje, apesar do silêncio sepulcral da mídia e do Senador, a blogesfera já traz luz sob esse "sol misterioso".
O Blog do Onipresente nos relata que trata-se de uma cooperativa que opera crédito consignado, que tem (ou teve) convênios com a prefeitura de Porto Alegre e o Estado do Rio Grande do Sul, da qual o filho do senador Pedro Simon assumiu a presidência em 2006.
Tiago Chanan Simon também está acomodado no desgoverno de Yeda Crusius como Diretor de Desenvolvimento Empresarial da Secretaria de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais - Sedai (ver Estrutura).
Hoje atua em toda a região metropolitana de Porto Alegre e Vale do Rio dos Sinos oferecendo diversos serviços de financiamento para pequenos empreendedores. Já são mais de 110 mil operações e R$ 125 milhões em empréstimos.
O Senador Pedro Simon esqueceu do telhado de vidro quando pediu a Sarney que renunciasse porque seu neto vendeu créditos consignados e seguros do HSBC para servidores do Senado (a princípio uma pessoa vender produtos financeiros, autorizados pelo Banco Central, a quem quer comprar, não é crime nenhum).
O senador Renan Calheiros refrescou a memória ao perguntar sobre a "Portosol". Ajuda a entender também o silêncio de Simon sobre os escândalos da Yeda, tendo o seu filho encostado em um cargo no desgoverno gaúcho.
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