Em Porto Alegre, professores fazem vigília no Piratini


Professores da rede pública estadual iniciaram, nesta quarta-feira (19), uma vigília em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS). Eles exigiam uma reunião com o governo do estado, a fim de negociar o corte do ponto.
No final do dia, representantes do governo e da Secretaria Estadual de Educação receberam lideranças do Cpers Sindicato no Centro Administrativo. No entanto, depois de quase duas horas de reunião não houve acordo. O governo quer descontar o ponto dos grevistas.
A presidente do Cpers Sindicato, Rejane de Oliveira, reclama que a secretária Mariza Abreu quer penalizar os professores por causa da greve. Ela não vê outro motivo para descontar os dias parados, pois as aulas serão recuperadas. Também defende a retirada do projeto da Assembléia.
"Já fizemos todos os movimentos necessários, a Assembléia Legislativa já fez todos os movimentos necessários para nos dar a garantia de que não votarão o projeto. Portanto, esse projeto já foi derrotado. Cabe agora ao governo retirá-lo e negociar com a categoria", diz.
Com a decisão, a secretária Abreu cumpre o decreto recentemente assinado pela governadora Yeda Crusius, de que iria cortar o ponto de grevistas.
A vigília iniciou às 8h30. Além do protesto, os professores também foram à Assembléia Legislativa arrecadar mais adesões de deputados a fim de não votar o projeto do piso enviado pela governadora. Até o momento, 34 deputados e todas as bancadas dos partidos se comprometeram a não aprovar. Os trabalhadores devem seguir mobilizados.
Cartum: Bier
Texto: Agência Chasque

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