
A bancada do PT não irá fazer qualquer movimento em prol da tramitaçãoda projeto que reajusta os vencimentos da governadora e deverá seabster de votar caso a proposta seja submetida ao plenário. O avisofoi dado nesta quarta-feira (2) à tarde pelo líder petista, Raul Pont."Se a base aliada considerar que lhe convém dar andamento à iniciativaque o faça. De nossa parte, não terá qualquer apoio", informou.
Classificando o projeto de inoportuno e surpreendente, o deputadodisse que não há ambiente para reajustar os salários da governadora,do vice e dos secretários sem apresentar uma política salarial para oconjunto do funcionalismo. "Não há qualquer perpectiva de reajustepara os servidores. A Lei de Diretrizes Orçamentária para o próximoano prevê apenas o crescimento vegetativo da folha de pagamento. Numcenário como este, não há justificativa para aprovar o aumento",argumentou.
O petista afirmou, ainda, que a base aliada perdeu a oportunidade deatualizar os vencimentos da governadora e dos secretários quandorejeitou a Proposta de Emenda Constitucional, de autoria do deputadoDaniel Bordingnon, que instituía o teto salarial diferenciado para ostrês Poderes. A aprovação da matéria tornaria necessário o reajuste dosalário da governadora, que passaria a ser o teto do Poder Executivo."
O teto diferenciado seria um passo importante para corrigir asdistorções da matriz salarial do funcionalismo e criar as condiçõespara a adoção de uma política salarial para recuperar, especialmente,os salários mais baixos. A base aliada desperdiçou esta chance e,agora, apresenta uma alternativa que só aprofunda as desigualdadesexistentes", apontou.A proposta apresentada pelo presidente da Assembléia Legislativa, Alceu Moreira (PMDB), eleva o salário do chefe do Executivo de R$ 7,1mil para R$ 17,3 mil. Já os vencimentos do vice-governador e dossecretários passam de R$ 6,1 mil para R$ 11,5 mil.
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