Por Brizola Neto
É estarrecedora a divulgação desta foto, pela Casa Branca, da foto de Barack Obama e seus auxiliares assistindo, ao vivo, a execução de Osama Bin Laden.
Foi uma execução – e os próprios americanos admitiram isso - porque o objetivo era matar, não prender.
Se o quisessem prender, bastaria cercar a casa onde ele estava acuado, a 200 metros de uma academia militar paquistanesa. Não haveria rota de fuga, nem mesmo um túnel que os sensores ultramodernos dos americanos não fosse capaz de detectar.
Medo de que Obama se explodisse e não houvesse um cadáver para exibir? Um cadáver é tudo o que os americanos não queriam, tanto que há esta história marota do “enterro no mar”.
A execução foi transmitida ao vivo, pessoalmente, para o Presidente dos EUA.
Qual a finalidade? Ele ia dar ordens, orientações, comandos aos militares que estavam na operação? “Vai por ali, Jack, dê cobertura a ele, John”?
Nem isso, como seria num videogame, onde soldados virtuais eliminam terroristas virtuais.
O homem que lidera a Nação mais poderosa do mundo, que tem os códigos para acionar uma maleta que dispara centenas de mísseis nucleares, não pode se prestar ao papel de platéia de um assassinato, independentemente de que a vítima seja um terrorista.
Osama Bin Laden deve ter assistido ao vivo os aviões que mandou jogar sobre as Torres Gêmeas.
E talvez tenha dito, em árabe, o “Nós o pegamos” que o assessor de segurança John Brennan atribuiu a Barack Obama, ao consumar-se o objetivo de matar.
Quando os fins justificam os meios, e não resta sequer o gesto piedoso de baixar os olhos diante da morte de alguém, é que a nossa grandeza já se foi.
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7 comentários:
Sim, claro, os americanos deveriam ter prendido Bin Laden e ter entregue para a polícia Paquistanesa, país onde impera o radicalismo islâmico e as células terroristas. O Tijolaço esqueceu que o cara em questão, o tal do Osama é responsável por mais de 4000 mortos inocentes.
Acontece que, quem determinou que os EUA são a polícia do mundo? Quem lhes deu o direito de atacar qualquer nação e fazer o que bem entendem?
Não defendo o Bin Laden, mas ele, como qualquer ser humano, mereceria um julgamento. Qualquer um que defenda conceitos mínimos de civilidade, e não o império da bárbarie, tem que ficar incomodado com a ação estadunidense.
Erick
Erik da silva ..
vou esponde pra vc.
se fosse sua familia la o que faria pediria justiça
eu duvido até porque na minha opinião eu preferia um ladrão um estrupador sendo julgado pelos seos atos
qui esse FDP Bin Laden esse cara é um monstro e outra coisa sim vc o defende por justiça mais ajustiça foi feita OBRIGADO O PRESIDENTE DOS estados unidos .. queriamos um presidente desse aqui ..
Olha, comentário anônimo (através de pseudônimos) em gera eu não dou credibilidade.
Se vc acha que "justiça" é responder morte com mais morte, ataque terrorista com guerras em larga escala (com perdas civis muito superiores as percas americanas), no minimo é uma noção estranha de justiça.
Acho o Bin Laden uma figura complicada, mas é bom lembrar que ele só é o que é por "invenção" dos próprios norte-americanos.
Defendo que ele fosse preso e julgado, o oposto a isto é a bárbarie.
O que torna a ação do Obama melhor que a do Bin Laden?
Erick
amigo sinto informar mais osama bin laden como era conhecido mereceu sim a morte pois muitos inocentes morreram na mão desse individuo. então não culpe mais ninguém ou o faça pensar sobre estar fazendo o certo ou errado. esta mais do que feito a justiça para com essa pessoa.
A questão a ser discutida não é a morte do Bin Laden, mas Obama assistir, qual a finalidade? Minha pergunta é: será que Obama realmente queria ver essa execução? como ser humano, isso é plausível? As coisas não podem funcionar no sentido "pague na mesma moeda". Se alguem entra em minha casa e mata minha mae,( e isso seria um ato desumano) eu nao vou ate a casa do assassino matar a mãe dele. se repugno a atitude. Estudo geografia na UFSJ e discutimos constantemente questões políticas. o que move o mundo é o interesse. cada vez mais a humanidade caminha para o egoismo. Faltou pensar que apesar de tudo, estavamos tratando de um homem.
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