Grupo homofóbico ataca site da cantora Preta Gil
A polêmica desencadeada pelas declarações preconceituosas (para dizer o mínimo) do Deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ) no programa CQC tiveram um novo e perigoso desdobramento.
O site da cantora Preta Gil foi tirado do ar na tarde desta quinta-feira (31/03) em consequência de um ataque de simpatizantes pró-homofobia. O grupo, ainda não identificado, mas claramente simpático aos "ideais" do Bolsonaro, derrubaram o site da cantora, onde passou a aparecer os dizeres: "Site hackeado. Abaixo a lei da homofobia. Abaixo a PL 122(sic)", em referência ao Projeto de Lei, que tramita no Congresso Nacional, que tem como objetivo a criminalização da homofobia, tal como acontece nos crimes de racismo. A mensagem é assinada por um grupo que se denomina "Command Tribulation".
Sempre me perguntei qual era o tipo de eleitor que votaria num sujeito como o Bolsonaro, a resposta parece que venho da pior forma. Grupos homofóbicos como este que atacaram o site da Preta Gil, que alimentam uma cultura da intolerância e do ódio, ainda que ocupem uma posição periférica na sociedade, não deve ser menosprezados.
Ações como esta apenas escancaram o quão perigosas podem ser este tipo de declarações do Bolsonaro. Elas "dão vazão" ao desencadear de ações extremadas e de intolerância. É este tipo de "caldo cultural" que propicia ações violentas como a de grupos neonazistas.
O caso Bolsonaro não deve ser entendido como uma "piada de mal-gosto", pelo contrário, devemos olhar com preocupação. Afinal, se hoje simpatizantes do deputado atacam a um site, quem nos garante que não farão ações piores no futuro?
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