A campanha nos ônibus de Porto Alegre que teria por mote o questionamento da existência de Deus (leia mais aqui) foi censurada e não ocorrerá mais.
A campanha, promovida pela Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), tinha por mote relativizar a existência de Deus e a vínculação da crença em Deus como condicionante ético.
A desculpa dada pela Associação das Transportadoras para não vincular as peças publicitárias seria a existência de uma lei municipal que impediria a publicação nos chamados "busdoor" de manifestações religiosas.
No entanto, esta mesma desculpa não foi dada para as inúmeras propagandas de religiões pentecostais que circularam nas ruas da capital gaúcha.
No site da Atea, uma mensagem informa que a mesma campanha também foi suspensa em Salvador.
A entidade diz que estuda medidas legais, e que parte dos recursos arrecadados para a campanha será destinada a ações jurídicas.
No site a associação também afirma que o objetivo da campanha é diminuir preconceito contra ateus.
Estas proibições que ocorreram tanto em Porto Alegre, como em Salvador e São Paulo demonstram, de maneira cabal, a pertinência e relevância da campanha.
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