Não sou afeito a acreditar em numerologia e congêneres, mas não deixa de soar um tanto quanto irônico que faltando 45 dias para o fim do (des)governo Yeda, ela volta a se tornar ré no processo de corrupção. Lembrando que 45 é o número do PSDB, não deixa de ser uma bela coincidência, daquelas evocadas pelo nosso saudoso "velho lobo" Zagallo.
Para entender o caso, postamos aqui parte de post do RS Urgente, que esclarece as nebulosas ações de Yeda e seus comparsas."No dia 5 de agosto de 2009, o Ministério Público Federal protocolou junto à Justiça Federal, uma ação civil de improbidade administrativa contra a governadora Yeda Crusius (PSDB), o marido desta e mais sete pessoas, entre elas, um deputado federal, dois estaduais e o então presidente Tribunal de Contas do Estado do RS. As acusações: enriquecimento ilícito, dano ao erário e infração de princípios administrativos, crimes relacionados à fraude que desviou cerca de R$ 44 milhões do Detran gaúcho. O MP Federal pediu, entre outras coisas, o afastamento da governadora e o bloqueio de bens da mesma.
Yeda Crusius foi acusada pelo Ministério Público Federal de integrar uma quadrilha criminosa instalada no aparelho de Estado. Além da governadora, a ação civil pública de improbidade administrativa denunciou: Carlos Crusius, José Otávio Germano (deputado federal do PP que foi secretário estadual de Segurança no governo Germano Rigotto; segundo a Operação Rodin, que apurou o desvio de R$ 44 milhões no Detran gaúcho, a fraude teria iniciado em 2003 durante o governo Rigotto, do PMDB); Luiz Fernando Zachia (deputado estadual do PMDB); Frederico Antunes (deputado estadual do PP), João Luiz Vargas (então presidente do Tribunal de Contas do Estado); Rubens Bordini (vice-presidente do Banrisul e ex-tesoureiro da campanha de Yeda) e Walna Villaris Meneses (assessora de Yeda Crusius)."
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