"Não é o Lula que está na Presidência. É a classe trabalhadora brasileira."





O presidente Lula reforçou seus compromissos e reconhecimento com a classe trabalhadora brasileira. Reforçando um simbolismo que, muito mais que nos remeter ao Lula lider das massas nas greves do ABC,  reitera um governo, que de fato, buscou incluir parcelas importantes da população que sempre foram excluídas das ações de sucessivos governo neste país.


"Não é o Lula que está na Presidência. É a classe trabalhadora brasileira." 


Em uma frase, o presidente Lula sintetizou uma  realidade que, ainda que ignorada pela grande mídia, se materializou nas urnas nestas eleições, com a vitória de Dilma. Afirmou o presidente durante uma  visita as obras da Hidrelétrica de Estreito, no Maranhão. A usina, uma obra do PAC que criou 22 mil empregos no pico das obras, está com 92,5% das obras realizadas e prevê entrar em operação em abril de 2011. 


O Presidente fez uma pequena retrospectiva de seu governo. Fez um paralelo com outros presidentes, como Getúlio Vargas, que se suicidou, e João Goulart, que foi derrubado pelo golpe militar em 1964, ao lembrar da crise política que enfrentou em 2005, diante das denúncias do dito "mensalão":

“Pensei: O que vão fazer comigo”, indagou. “Eles tentaram em 2005, mas não sabiam que esse presidente era a encarnação do povo na rua. Esse país teve presidente que se matou, que foi cassado. Conversei com [José] Sarney na época. E disse que eles vão saber que não é o Lula que está na Presidência. É a classe trabalhadora brasileira”, completou.

Lula disse que deixará a Presidência “com a cabeça tão erguida ou mais erguida” do que subiu. “Duvido que tenha presidente que tenha tido relação tão republicana como eu tive com governadores e prefeitos. Nunca perguntei a que partido pertenciam. Se tinham direitos, a gente repassava as coisas que tinha de repassar”. 




(Com informações da Agência Brasil)

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