Surgem provas bombásticas do uso de dinheiro público na casa da Yeda


As vésperas da tentativa de arquivamento do pedido do Impecheament da Yeda por parte dos partidos do governo, surgem provas bombásticas de que a governadora teria utilizado dinheiro público para a compra de materiais de construção e móveis para reformar a sua casa, totalizando R$ 100 mil.
Em uma coletiva realizada ao final desta tarde na Assembléia Legislativa, deputados da oposição que integram a CPI da Corrupção e a Comissão Especial que analisa o pedido de impeachment da governadora Yeda. A oposição disse ter documentos que comprovariam o uso de dinheiro público na reforma da casa da governadora Yeda Crusius, no bairro Chácara das Pedras.

De acordo com a deputada Stella Farias, presidente da CPI da Corrupção, empenhos obtidos na Casa Militar do Estado demonstrariam a compra de materiais de construção e mobília por parte do Estado, em um valor total que atinge cerca de R$ 100 mil. Além disso, uma nota fiscal vista por dois deputados em uma loja de material de construção teria como local de entrega a rua Araruama, 806, onde a governadora reside desde 2006.

Conforme os documentos que os deputados tem em posse, pelo menos um dos valores dos materiais de construção e móveis adquiridos através da Casa Militar seria idêntico ao valor da nota fiscal entregue na casa da governadora. Entre as supostas aquisições estariam cerca de R$ 8 mil em pisos de borracha utilizados em garagens e móveis com tema infantil, que teriam sido utilizados na decoração do quartos dos netos da governadora.

Com isso, a situação já crítica de Yeda torna-se ainda pior. Fica cada vez mais insustentável para os Deputados e partidos da base aliada da governadora (PSDB, PMDB, PTB, PP, PPS) seguirem com o bloqueamento das investigações a cerca das inúmeras denúncias de corrupção envolvendo o governo Yeda. Espera-se que um novo rumo ocorra nas investigações da CPI, que cada vez mais encontra indícios que apontam para a atuação direta da Yeda em um esquema de corrupção que usurpou dinheiro público. Qual será o tamanho desse "rombo" é uma das questões que inquietam a muitos gaúchos e gaúchas.

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