Acontecimentos sinistros estão assolando o Palácio Piratini. Nessa semana um empresário doador da campanha da Yeda foi encontrado morto. A suspeita de que ele tenha sido “suicidado”, como ocorreu com Cavalcante, pairam no ar. Na pior das hipóteses pode ser entendido como uma “coincidência” macabra.
A pergunta que não quer calar é: teremos mais algum “suicídio” envolvendo algum dos colaboradores da Yeda até o final do ano?
Abaixo segue matéria publicada no portal Terra sobre o ocorrido.
O empresário gaúcho Nestor Mähler, 56 anos, ex-presidente da fumageira Alliance One, foi encontrado morto em um hotel de Itumbiara (GO), nesta quarta-feira. O corpo de Mähler foi localizado por um funcionário na sacada do primeiro andar do hotel. A deputada federal Luciana Genro (Psol-RS) disse, nesta manhã que a morte do empresário é uma "coincidência macabra" - a empresa teria doado R$ 200 mil à campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB).
"É uma coincidência macabra o fato de que outra pessoa ligada à campanha tenha morrido de forma duvidosa, mas não tenho nenhum elemento que ligue uma coisa a outra", disse a parlamentar. A oposição no Estado também se referiu ao fato como uma "infeliz coincidência".
Luciana comparou a forma duvidosa em que morreu Mälher com a morte ainda sem esclarecimento do ex-chefe da Representação do RS em Brasília, Marcelo Cavalcante. Ele foi chefe de gabinete de Yeda quando ela era deputada federal. Cavalcante foi achado morto em seu carro, em Brasília, em fevereiro deste ano.
O corpo do ex-assessor foi encontrado no lago Paranoá, próximo à ponte Juscelino Kubitschek. De acordo com os Bombeiros, o carro de Cavalcante foi localizado por parentes dois dias antes, próximo à ponte.
Mähler, que estava na cidade há cerca de um mês, hospedou-se em um quarto do 8º andar. A hipótese da polícia é que tenha sido um acidente. O corpo, levado de avião para o Rio Grande do Sul, foi sepultado nesta quinta-feira, no município de Santa Cruz do Sul.
O casoGravações divulgadas pela revista Veja em maio apontaram conversas entre Cavalcante e o empresário Lair Ferst. O áudio comprovaria o uso de caixa dois na campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB) para o governo do Estado. Segundo o ex-assessor, as empresas fabricantes de cigarro Alliance One e CTA Continental doaram, cada uma, R$ 200 mil em espécie, que foram entregues ao marido de Yeda, Carlos Crusius. A Alliance One negou à revista ter feito a doação em caixa dois e mostrou, de acordo com a Veja, um comprovante de transferência bancária de R$ 200 mil. Essa doação não aparece na prestação de contas da campanha de Yeda ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A CTA Continental negou qualquer doação.
Após a morte de Cavalcante, o Psol gaúcho levantou nove suspeitas contra o governo Yeda. Na época, os membros do partido não apresentaram provas, mas garantiram que áudios, vídeos e depoimentos que estariam sendo analisados pelo MPF, apontariam a existência de uma "quadrilha" dentro do Palácio Piratini, que se utilizou de caixa 2 para chegar ao poder e que utiliza verbas públicas para satisfazer interesses particulares.
No dia 5 de agosto, o Ministério Público Federal ajuizou ação de improbidade administrativa contra a governadora e outras oito pessoas. Eles foram denunciados por enriquecimento ilícito e danos ao erário. A ação foi ajuizada na 3ª Vara federal de Santa Maria, município na região central do Estado. O processo é resultante da Operação Rodin, que apura o desvio de verbas envolvendo o Detran-RS, a Universidade Federal de Santa Maria e fundações de apoio.
Redação Terra
A pergunta que não quer calar é: teremos mais algum “suicídio” envolvendo algum dos colaboradores da Yeda até o final do ano?
Abaixo segue matéria publicada no portal Terra sobre o ocorrido.
O empresário gaúcho Nestor Mähler, 56 anos, ex-presidente da fumageira Alliance One, foi encontrado morto em um hotel de Itumbiara (GO), nesta quarta-feira. O corpo de Mähler foi localizado por um funcionário na sacada do primeiro andar do hotel. A deputada federal Luciana Genro (Psol-RS) disse, nesta manhã que a morte do empresário é uma "coincidência macabra" - a empresa teria doado R$ 200 mil à campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB).
"É uma coincidência macabra o fato de que outra pessoa ligada à campanha tenha morrido de forma duvidosa, mas não tenho nenhum elemento que ligue uma coisa a outra", disse a parlamentar. A oposição no Estado também se referiu ao fato como uma "infeliz coincidência".
Luciana comparou a forma duvidosa em que morreu Mälher com a morte ainda sem esclarecimento do ex-chefe da Representação do RS em Brasília, Marcelo Cavalcante. Ele foi chefe de gabinete de Yeda quando ela era deputada federal. Cavalcante foi achado morto em seu carro, em Brasília, em fevereiro deste ano.
O corpo do ex-assessor foi encontrado no lago Paranoá, próximo à ponte Juscelino Kubitschek. De acordo com os Bombeiros, o carro de Cavalcante foi localizado por parentes dois dias antes, próximo à ponte.
Mähler, que estava na cidade há cerca de um mês, hospedou-se em um quarto do 8º andar. A hipótese da polícia é que tenha sido um acidente. O corpo, levado de avião para o Rio Grande do Sul, foi sepultado nesta quinta-feira, no município de Santa Cruz do Sul.
O casoGravações divulgadas pela revista Veja em maio apontaram conversas entre Cavalcante e o empresário Lair Ferst. O áudio comprovaria o uso de caixa dois na campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB) para o governo do Estado. Segundo o ex-assessor, as empresas fabricantes de cigarro Alliance One e CTA Continental doaram, cada uma, R$ 200 mil em espécie, que foram entregues ao marido de Yeda, Carlos Crusius. A Alliance One negou à revista ter feito a doação em caixa dois e mostrou, de acordo com a Veja, um comprovante de transferência bancária de R$ 200 mil. Essa doação não aparece na prestação de contas da campanha de Yeda ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A CTA Continental negou qualquer doação.
Após a morte de Cavalcante, o Psol gaúcho levantou nove suspeitas contra o governo Yeda. Na época, os membros do partido não apresentaram provas, mas garantiram que áudios, vídeos e depoimentos que estariam sendo analisados pelo MPF, apontariam a existência de uma "quadrilha" dentro do Palácio Piratini, que se utilizou de caixa 2 para chegar ao poder e que utiliza verbas públicas para satisfazer interesses particulares.
No dia 5 de agosto, o Ministério Público Federal ajuizou ação de improbidade administrativa contra a governadora e outras oito pessoas. Eles foram denunciados por enriquecimento ilícito e danos ao erário. A ação foi ajuizada na 3ª Vara federal de Santa Maria, município na região central do Estado. O processo é resultante da Operação Rodin, que apura o desvio de verbas envolvendo o Detran-RS, a Universidade Federal de Santa Maria e fundações de apoio.
Redação Terra
Um comentário:
Meu Deus do céu....tão querendo encontrar chifre em rato. Essa do empresário de Sta.Cruz Sul, tem nada a ver. Naum naum, como dizemos em Sta.Cruz Sul.
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