As cotas raciais e os 113 tolos pomposos

Celso Lungaretti
Sou signatário do Manifesto em Defesa da Justiça e da Constitucionalidade das Cotas raciais. Mas não, certamente, o mais entusiasta.

Tal documento e o outro a que ele veio responder – o dos Cidadãos Anti-Racistas contra as Leis Raciais – visam pressionar os juízes do Supremo Tribunal Federal no sentido de que mantenham ou rejeitem a política de reservar-se determinado número de vagas para os negros nos estabelecimentos de ensino superior.Meu pouco entusiasmo se deve, primeiramente, ao ranço elitista de tais manifestações. Uns e outros apostam, implicitamente, em que seu prestígio e/ou representatividade vá ser determinante junto à opinião pública e aos mais altos magistrados da Nação.

Cidadãos como Caetano Veloso, Ferreira Gullar, João Ubaldo Ribeiro e José Goldemberg supõem que a simples menção de seus nomes seja capaz de mover céus e terras. Daí terem restringido seu abaixo-assinado anticotas a 113 personalidades e luminares, pois tico-ticos destoariam ao lado de tão fulgurantes pavões...

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