Os transportes públicos foram fortemente prejudicados nesta quinta-feira (18) na França por causa de uma greve contra o fim dos regimes especiais de aposentadoria, primeira proposta de mudança no sistema previdenciário apresentada pelo presidente Nicolas Sarkozy.
Esta é a greve mais importante dos transportes desde 1995.
Apesar da greve, o governo mantém a sua vontade de modificar o regime especial de algumas profissões, que para obter a aposentadoria deverão trabalhar 40 anos, e não mais 37,5 como hoje. A medida afeta 1,1 milhão de aposentados e 500 mil trabalhadores na ativa na companhia de ferrovias SNCF, na rede de transporte urbano de Paris RATP, nas empresas de energia Electricité de France e Gaz de France e nos cartórios.
Os oito sindicatos de transportes convocaram a greve em conjunto, assim como os seis sindicatos do metrô parisiense e cinco das federações do setor de Energia.Os sistemas ferroviário e metroviário foram prejudicados já no início da manhã.
Além da capital, outras grandes cidades francesas, entre elas Marselha (sul) e Lyon (leste), foram afetadas pela praralisação.Os únicos locais com funcionamento normal eram os aeroportos de Paris.
Para tentar driblar a falta de transportes públicos, os franceses recorreram a planos alternativos, como compartilhar carros, andar de bicicletas, caminhar ou simplesmente permanecer em casa.
Os sindicatos do setor de Energia também aderiram à greve, especialmente na Electricité de France (EDF) e Gaz de France (GDF), duas empresas muito afetadas pela reforma dos regimes especiais de aposentadoria.
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