Para pressionar o Congresso Nacional para que seja realizada uma Reforma Política ainda este ano, é necessário o engajamento de todos na Coalizão Democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas, movimento lançado na última terça-feira (3/9) com o objetivo de coletar 1,5 milhão de assinaturas para que um projeto de lei de iniciativa popular sobre a Reforma Política. Se votado ainda no próximo mês, as decisões já valem para o pleito de 2014.
A reforma política defendida pelas entidades põe fim ao financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas e estabelece o financiamento público. A contribuição individual, somente de pessoa física, terá teto de R$ 700. E propõe o voto em dois turnos. No primeiro, o eleitor escolhe o partido, e no segundo, vota nos candidatos apresentados em lista pré-ordenada pelo próprio partido. Deve haver também alternância de gênero nas listas apresentadas.
Entre os signatários do manifesto estão a OAB, a CNBB, a Contag, a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o Instituto Atuação, a Aliança Cristã Evangélica Brasileira, o Movimento Nacional Contra a Corrupção e pela Democracia, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). O movimento recebe o apoio de diversos partidos políticos como o PT, PSB e PCdoB.
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Um comentário:
Eleições têm o dever de serem limpas porque teriam de respeitar o princípio da igualdade de condições porque só o poderio econômico que impera sua vontade sobre a maioria que não detém o capital, daí as discrepâncias e desvios de conduta e da justiça ou paz social!
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