Gráficos mostram a redução da desigualdade no Brasil



Para auxiliar na compreensão e visualização da redução das desigualdades no Brasil, principalmente nos últimos 10 anos, compilamos alguns dados que demonstram essa mudança em curso no país.

Ainda existe um longo percurso para que a pobreza, a desigualdade social e a concentração de renda deixem de ser marcantes em nossa sociedade. No entanto, negar que mudanças ocorreram (e ocorrem) em nosso país é falsear a realidade.


O gráfico acima registra a redução da pobreza em nosso país, que tinha 35% da população em 1992 em condição de pobreza e que neste momento caminha para patamares inferiores a 10%, uma redução projetada de 70% na pobreza extrema em nosso país.

As políticas sociais, associadas a valorização do salário mínimo e a criação de novos postos de trabalho foram decisivos para que esta redução da pobreza se efetivasse no Brasil. 


A formalização do trabalho, além de assegurar garantias trabalhistas, também é fundamental para assegurar melhorias no rendimento do trabalhador. O que colabora para reduzir, gradualmente, a concentração de renda no país.

Para efeitos comparativos, os gráficos abaixo exemplificam bem a mudança que ocorreu comparada a década anterior, com relação a concentração de renda.

Entre 1991 e 2000, a renda dos 10%  mais ricos cresceu 1,6%. No mesmo período, a renda dos 20% mais pobres caiu 4,2%. Foi um período de concentração da renda


Entre 2000 e 2010, a renda dos dos 10% mais ricos foi reduzida em 5,8%. No mesmo período, a renda dos 20% mais pobres aumentou 31%! Foi um período de distribuição de renda.

A redução da desigualdade também deve ser observada a partir da elevação da qualidade de vida da população, o IDH nos fornece importantes dados neste sentido.

A evolução do IDH dos municípios brasileiros

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, segundo o "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013" lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

A classificação do IDHM geral do Brasil mudou de "muito baixo" (0,493), em 1991 para "alto desenvolvimento humano" (0,727), em 2010. Em 2000, o IDHM geral do Brasil era 0,612, considerado "médio".


O IDHM é um índice composto por três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).




Fonte: PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento)Arte: UOL infografia
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2 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Isso é o que efetivamente importa, o Brasil precisa urgentemente reduzir as desigualdades sociais. Isso é bom para todos, ninguém pode ser contra isso. TEmos de ir além. Inclusão social tem que ser sempre a pauta principal.

João Bobo disse...

O dinheiro para custear as bolsas sai do bolso dos que estudaram em escola pública e trabalham duro. Essas bolsas estimulam o ócio. O sistema assistencialista e socialista só dura enquanto durar o dinheiro dos outros "otários".