Na realidade, acho a proposta do Papa mais revolucionária que as manifestações que não se assumem como violentas mas que têm dupla face: a que atira a pedra e o molotov (nem tente me convencer de que todos os jovens imberbes que jogaram pedras e molotov em cada manifestação seriam todos 'P2' infiltrados ...) e a que se queixa de truculência policial. Esse é o ponto-chave, para mim, de algo que é ilegítimo: não se assume como revolução ou revolta, embora seja convocado como tal nos sites e twitter. Existe revolta pacífica? Há levante 'cidadão', sem recurso à violência? Não. Mas os partidos que querem chegar ao poder os convocam, sem assumir, no entanto, seu lado violento implícito. O Papa pede que se mude o mundo por meio de atos de solidariedade e por uma mudança interna, pela busca do diálogo construtivo, por um aproximar-se ao próximo - pode ser considerado utópico ou pouco eficaz, mas não há revolução sem mudança interior.
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Na realidade, acho a proposta do Papa mais revolucionária que as manifestações que não se assumem como violentas mas que têm dupla face: a que atira a pedra e o molotov (nem tente me convencer de que todos os jovens imberbes que jogaram pedras e molotov em cada manifestação seriam todos 'P2' infiltrados ...) e a que se queixa de truculência policial. Esse é o ponto-chave, para mim, de algo que é ilegítimo: não se assume como revolução ou revolta, embora seja convocado como tal nos sites e twitter. Existe revolta pacífica? Há levante 'cidadão', sem recurso à violência? Não. Mas os partidos que querem chegar ao poder os convocam, sem assumir, no entanto, seu lado violento implícito. O Papa pede que se mude o mundo por meio de atos de solidariedade e por uma mudança interna, pela busca do diálogo construtivo, por um aproximar-se ao próximo - pode ser considerado utópico ou pouco eficaz, mas não há revolução sem mudança interior.
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