Marina Silva sai em defesa de Marcos Feliciano


Por Erick da Silva

O Deputado Marcos Feliciano (PSC), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, uma das figuras que melhor simbolizam o obscurantismo e a imbecilização da política brasileira, recebeu um novo apoio em sua "cruzada": a ex-senadora Marina Silva.

Marina Silva afirmou que " “Não gosto como este debate [sobre legalização do aborto e casamento gay] vem sendo conduzido. Hoje, se tenta eliminar o preconceito contra gays substituindo por um preconceito contra religiosos”, disse a senadora na noite desta terça-feira 14, segundo informações do site do jornal Diário de Pernambuco. “Feliciano está sendo mais hostilizado por ser evangélico que por sua declarações equivocadas.”

Ainda segundo o site do jornal, Marina disse que Feliciano entra neste “jogo de injustiças” e pode se tornar uma das vítimas nesta "inversão de valores". Ela também disse que gostaria de ver um ateu ser julgado pelo que disse e não pelo fato de ser ateu.
Feliciano entra neste “jogo de injustiças” e pode se tornar uma das vítimas nesta inversão de valores, diz Maria Silva em Pernambuco
As declarações de apoio foram feitas durante uma palestra na Universidade Católica de Pernambuco. Atualmente, Marina tem viajado pelo Brasil buscando apoio para formar seu novo partido: a Rede, partido que deve abrigar sua candidatura à Presidência da República em 2014.
Marina Silva defender Marcos Feliciano não me surpreende. Me surpreende é quantidade de pessoas que acreditavam que a Marina não era obscurantista!
O Deputado Marcos Feliciano e Marina Silva, ambos pertencem a mesma igreja evangélica: Assembleia de Deus. Repedidas vezes, Marina Silva declarou ser contrária a temas "polêmicos" como o casamento gay e o aborto, dependendo do publico interlocutor, apelava para subterfúgios de que tais temas deveriam ser colocados em plebiscito. Em essência, guardado os exageros oratórios de Feliciano, a mais semelhanças do que divergências na concepção de mundo de ambos.
Não deixa de ser lamentável, afinal, Marina Silva ao classificar o debate sobre as críticas a Marcos Feliciano como objetos de "preconceito religioso", ao invés de colaborar para uma qualificação do debate sobre os direitos humanos no país, colabora para tornar ainda mais difícil e problemático este debate no Brasil. 
Os representantes da idade média agradecem!

Um comentário:

Unknown disse...

O ateu, geralmente não diz, ele argumenta.
beijos!!