Espanha e seu rei matador de elefantes


A Espanha enfrenta uma profunda crise financeira sem perspectivas de solução a curto prazo. O governo conservador tem adotado políticas que devem agravar ainda mais a situação de regressão social que vive o povo espanhol. É com este pano de fundo que causa surpresa o último feito do  rei da Espanha, Juan Carlos. O monarca viajou para a Botsuana, na África, onde caçou elefantes a tiro de espingarda, com direito a foto onde posa orgulhoso de seu feito.
A figura do rei é, por si só, anacrônica. Um resquício medieval que persiste na Espanha. A Espanha, que exportou a "civilização" para as Américas (a custa de sangue, suor e ouro dos povos indígenas) parou no tempo. Pela sua atitude, o rei deve julgar-se que é um eleito de Deus, acima dos demais mortais. Seus histórico recente atestam isso. Em outubro de 2004 o sujeito-divino espanhol já havia indignado os ativistas ambientais depois de matar nove ursos (um dos quais era uma fêmea grávida), na Romênia. Em agosto de 2006, Juan Carlos caçou completamente embriagado na Rússia, segundo informaram autoridades russas.
Este tiro que o rei-divino espanhol disparou contra este elefante pode ter sido mais um tiro a abalar a frágil e combalida legitimidade da monarquia espanhola.
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Um comentário:

H.Pires disse...

A ESTUPÍDEZ HUMANA NÃO TEM LIMITES. Não existe predadores na face da terra, tal como fomos acostumados(propaganda desde sempre, atribuindo isso aos animais) a ouvir. O único, o mais estupido, o mais covarde , o mais empedernido, o mais salafrário, o mais imundo e canalha predador É O HOMEM. Tal qual esse "NOBRE" ALCOOLATRA, de uma NAÇÃO ESPOLIADA E FALIDA também por ESSA NOBREZA FÉTIDA E PODRE, deveriam, os "vassalos", jogarem dejetos em seus "nobres" focinhos, todos os dias. O dia que esses imundos morrerem, o mundo todo se tornará mais feliz. Mais leve. Menos agredido.