Elis Regina fala em programa de TV, gravado em 1981, sobre a legalização do aborto e a relação da opressão da mulher no capitalismo. Importante lembrar que ela era kardecista, mas não hipócrita. Realmente não se fazem mais cantoras como antigamente.
Um site cubano publicou em agosto a matéria “Salud-Cuba: aborto compite con anticonceptivos”, falando de pesquisa feita agora em 2011 com 4 mil cubanas e que revelou que, 40 anos após a descriminalização, o aborto se tornou o principal “contraceptivo” em Cuba, apesar das campanhas em escolas e TV e do acesso fácil a anticoncepcionais e preservativos. O estudo concluiu ainda que a liberação reduziu a percepção das mulheres para os riscos do aborto. Essa matéria confirma outra de 2008, da Reuters, intitulada “Excesso de abortos preocupa médicos e demógrafos cubanos”, que mostra que 70% das cubanas que procuram o sistema de saúde por infertilidade fizeram um ou dois abortos na adolescência. Já o ‘Anuario Estadístico de Salud en Cuba (2009)’ mostra que de 2008 a 2009 houve 10 mil abortos a mais na ilha. Frente a tudo isso, como não ponderar que se Cuba, país insular, com quase 90% de alfabetizados e com tantas campanhas de esclarecimento, passa por isso, o que ocorreria no Brasil, país continental, cheio de disparidades?! Qual seria o peso disso para o já precário sistema de saúde brasileiro, onde, só no RJ, oito pessoas morrem por dia por falta de CTI? Outro ponto pra discutir são os números do aborto. O Datasus diz que em 2009 morreram 24 mulheres no Brasil por aborto clandestino, mas entidades de fora afirmam que as mortes ao ano em nosso país somam 180, quase oito vezes a mais que o registrado oficialmente. E quanto aos números dos anos 80, quando se falava em mais de 3 MILHÕES de mortes de mulheres por aborto clandestino no mundo, mas hoje se fala em 70 MIL!? Algo está errado! E por que se pleitear tanto a não criminalização quando praticamente não se tem notícia de mulheres presas por abortar e a lei já permite aborto em casos de estupro e de risco de vida para a mulher?! O caso de Cuba não pode ser ignorado, nem por ideologia ou outro interesse qualquer.
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Um site cubano publicou em agosto a matéria “Salud-Cuba: aborto compite con anticonceptivos”, falando de pesquisa feita agora em 2011 com 4 mil cubanas e que revelou que, 40 anos após a descriminalização, o aborto se tornou o principal “contraceptivo” em Cuba, apesar das campanhas em escolas e TV e do acesso fácil a anticoncepcionais e preservativos. O estudo concluiu ainda que a liberação reduziu a percepção das mulheres para os riscos do aborto. Essa matéria confirma outra de 2008, da Reuters, intitulada “Excesso de abortos preocupa médicos e demógrafos cubanos”, que mostra que 70% das cubanas que procuram o sistema de saúde por infertilidade fizeram um ou dois abortos na adolescência. Já o ‘Anuario Estadístico de Salud en Cuba (2009)’ mostra que de 2008 a 2009 houve 10 mil abortos a mais na ilha. Frente a tudo isso, como não ponderar que se Cuba, país insular, com quase 90% de alfabetizados e com tantas campanhas de esclarecimento, passa por isso, o que ocorreria no Brasil, país continental, cheio de disparidades?! Qual seria o peso disso para o já precário sistema de saúde brasileiro, onde, só no RJ, oito pessoas morrem por dia por falta de CTI? Outro ponto pra discutir são os números do aborto. O Datasus diz que em 2009 morreram 24 mulheres no Brasil por aborto clandestino, mas entidades de fora afirmam que as mortes ao ano em nosso país somam 180, quase oito vezes a mais que o registrado oficialmente. E quanto aos números dos anos 80, quando se falava em mais de 3 MILHÕES de mortes de mulheres por aborto clandestino no mundo, mas hoje se fala em 70 MIL!? Algo está errado! E por que se pleitear tanto a não criminalização quando praticamente não se tem notícia de mulheres presas por abortar e a lei já permite aborto em casos de estupro e de risco de vida para a mulher?! O caso de Cuba não pode ser ignorado, nem por ideologia ou outro interesse qualquer.
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