Morosidade da Prefeitura paralisa obras na UFRGS


Uma das marcas da gestão Fogaça na Prefeitura de Porto Alegre foi a morosidade e a incapacidade para tomar decisões e, quando as tomava, em geral iam contra os interesses populares. Com a renúncia de Fogaça em 2010, Fortunati assumiu como prefeito e o que tem se observado é que a marca da morosidade e paralisia permanece.
O mais grave nesta situação é que esta morosidade não afeta apenas aos serviços públicos municipais, mas também afetam outras áreas. Um exemplo grotesco disto é a situação das obras de expansão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Com o Reuni, o governo federal adotou uma série de medidas para retomar o crescimento do ensino superior público, criando condições para que as universidades federais promovam a expansão física, acadêmica e pedagógica da rede federal de educação superior e, com isso, uma série de obras importantes já foram aprovadas para ocorrerem na UFRGS.
Entre as obras planejadas pela universidade estão o Hospital Odontológico, que deve custar R$ 11,5 milhões e oferecerá 140 cadeiras de atendimento e centro cirúrgico, dois novos ginásios para a Escola Superior de Educação Física (Esef) e a expansão do Campus do Vale.
No entanto, tudo está parado, mesmo já tendo projetos aprovados com recursos federais. Devido a morosidade da Prefeitura, tudo está paralisado. Colocando a UFRGS na constrangedora posição de última colocada no andamento das obras de expansão do Reuni no Brasil.
Com dez requisições de licença que tramitam na Smov, a incapacidade da Prefeitura em resolver os tramites em um tempo hábil e razoável, um conjunto de ações que trariam importantes benefícios através da melhoria das instalações da UFRGS encontram-se paradas.
Moral da história, além de termos uma prefeitura paralisada e sem iniciativa, ela entrava e paralisa o processo de expansão da UFRGS, em uma prova de como uma péssima administração municipal pode afetar negativamente a cidade.

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