Por Tijolaço
Certos assuntos quase não aparecem na imprensa nacional. O tucano que teria voado com R$ 4 milhões de caixa dois para a campanha de Serra não entra na pauta. Agora, o que não apareceu na imprensa nacional foi a apreensão feita, na sexta-feira, de material em vídeo que induzia a uma visão de Dilma como terrorista e que estaria sendo exibido em uma “empresa de pesquisas” em Porto Alegre, para onde as pessoas eram atraídas em troca de caixas de bombons. Não confundir com panetone, façam o favor.
A Procuradoria Regional Eleitoral vai receber hoje informações e materiais reunidos neste caso de suspeita de crime eleitoral em Porto Alegre. Uma empresa estaria tentando induzir o voto de eleitores para beneficiar o candidato à Presidência José Serra (PSDB).
A investigação começou na semana passada pelo promotor eleitoral Ricardo Herbstrith. Ele recebeu informações da funcionária pública Bruna Quadros, uma das pessoas abordadas sob o pretexto de responder a uma pesquisa de intenção de voto.
A investigação começou na semana passada pelo promotor eleitoral Ricardo Herbstrith. Ele recebeu informações da funcionária pública Bruna Quadros, uma das pessoas abordadas sob o pretexto de responder a uma pesquisa de intenção de voto.
Diz o jornal Zero Hora: “Conforme o relato que chegou ao promotor, eleitores eram abordados no Centro da Capital, para responderem a um questionário. Depois, convidados a ir a um escritório onde vídeos de Serra e Dilma Rousseff (PT) eram apresentados. Após a apresentação, os funcionários faziam comentários em favor do tucano. Ao final, os eleitores recebiam caixas com bombons.”
– A análise dos vídeos é que vai indicar se houve crime ou não, se houve intenção de induzir a declaração de intenção de voto – disse Herbstrith.
Na sexta-feira, com o apoio de policiais federais, Herbstrith comandou uma operação de busca e apreensão no escritório em que eram mostrados os vídeos. Foram apreendidos dois computadores e documentos.
– Temos informação de que essa empresa presta serviços para institutos de pesquisa. Se há crime, em tese, é do contratante – explicou o promotor.”
2 comentários:
Considerando o ímpeto e a verve gaulesa, até que os amigos pegaram leve...
Êta pessoal bom este da Aldeia Gaulesa!
daniel
Obrigado Daniel!
Um abraço
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