Procuradoria pedirá ao TSE a impugnação de vice do Fogaça

Mais uma bomba na combalida candidatura do José "preguiça" Fogaça. Já não bastasse a queda nas pesquisas, a crise interna na cúpula de seu partido e na aliança com o PDT, ele agora arrisca ficar sem o seu candidato a vice, o deputado albergueiro Pompeu de Matos, na foto acima, o único a aplaudir a "animada" fala do Fogaça. A Procuradoria Eleitoral irá ao Tribunal Superior Eleitoral pedindo a impugnação de Pompeu e mais quatro deputados envolvidos no escândalo dos albergues. Isso ocorre  na véspera de iniciar o horário eleitoral gratuito de TV e Rádio, onde já deverá começar tentando explicar mais esta crise. Logo em momento em que já não consegue explicar direito a sua falta de posição na disputa presidencial, não tendo coragem de declarar a sua preferência por Serra temdno perder ainda mais apoios nas fileiras  do PDT para a candidatura de Tarso Genro (líder das pesquisas). Fogaça terá que sair a campo para tentar explicar mais esta trapalhada em sua candidatura, preparem-se para mais uma aula de malabarismo político, ao estilo da "imparcialidade ativa".

RS: Procuradoria insiste na impugnação de vice de Fogaça

FLAVIA BEMFICA

Direto de Porto Alegre 

A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (PRE-RS) vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RS) que, na última sexta-feira (30), deferiu os pedidos de registro de cinco candidatos impugnados pelo Ministério Público Eleitoral. O recurso foi protocolado no final da tarde desta segunda-feira (2). Entre os cinco atingidos está o deputado federal Pompeo de Mattos (PDT), candidato a vice na chapa encabeçada por José Fogaça (PMDB) na disputa ao governo do Estado.

Os cinco candidatos - além de Pompeo, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Giovani Cherini (PDT), seus colegas de bancada Gerson Burmann e Adroaldo Loureiro e o petebista Aloisio Classmann - haviam sido declarados inelegíveis por três anos em 2006, sob a acusação de utilização de albergues na captação ilícita de votos.

Quando a PRE impugnou suas candidaturas, em 13 de julho, foi por entender que, com base na Lei da Ficha Limpa, a inelegibilidade se estenderia por oito e não apenas três anos, ou seja, perduraria até 2014. O TRE considerou que os deputados já cumpriram a sanção prevista e que a lei não pode afetar a segurança jurídica de casos já julgados. Em nota explicativa divulgada na noite desta segunda (2), a PRE sustenta que "a argumentação das ações de impugnação não viola o princípio da coisa julgada e que não houve, nas ações, ofensa ao princípio da irretroatividade da lei".

Terra