Ainda a respeito do caso do Assassinato do Eliseu Santos, uma ótima charge do Kayser mostra como seria o inquérito de outro famoso assassinato se ele tivesse ocorrido por estes pagos em tempos de polícia política da Yeda.
Pelo ritmo da Justiça, o assassinato do ex-vice-prefeito Eliseu Santos não terá desfecho até a eleição. Do ponto de vista político, Eliseu será um cadáver insepulto na campanha eleitoral. Ruim para o prefeito José Fogaça, que nos debates será chamado pelos adversários a dar explicações sobre o caso da empresa de segurança Reação, cujos donos estão entre os denunciados pelo Ministério Público à Justiça pelo assassinato de Eliseu.
Já estava claro, pelos anúncios da CUT e pelas manifestações da oposição na Câmara, que o caso do Instituto Sollus, investigado por um desvio de cerca de R$ 10 milhões da Saúde, seria tema presente na campanha. Em comum, os dois casos têm a presença de Eliseu como personagem da investigação. E um personagem morto em circunstâncias misteriosas é um peso para qualquer campanha.
A primeira reação da oposição na Câmara ao saber que o MP estava contestando as conclusões da Polícia Civil e denunciando oito pessoas pelo assassinato de Eliseu foi usar o fato novo como combustível para tentar obter a 12ª assinatura à CPI proposta para investigar o caso Sollus.
Porque não se conhecem todos os elementos que levaram o Ministério Público a concluir pela execução, é cedo para dizer se essa reviravolta no caso terá algum poder de abalar a candidatura de Fogaça. Sabe-se que a oposição tentará lançar dúvidas sobre a lisura da gestão do adversário na prefeitura de Porto Alegre, mesmo que não haja uma acusação direta a Fogaça.
O secretário de Gestão, Clóvis Magalhães, diz que Fogaça tem condições de provar que a prefeitura agiu estritamente dentro da lei e não foi conivente com irregularidades:
2 comentários:
Bateu desespero no Blog da Amélia
Pelo ritmo da Justiça, o assassinato do ex-vice-prefeito Eliseu Santos não terá desfecho até a eleição. Do ponto de vista político, Eliseu será um cadáver insepulto na campanha eleitoral. Ruim para o prefeito José Fogaça, que nos debates será chamado pelos adversários a dar explicações sobre o caso da empresa de segurança Reação, cujos donos estão entre os denunciados pelo Ministério Público à Justiça pelo assassinato de Eliseu.
Já estava claro, pelos anúncios da CUT e pelas manifestações da oposição na Câmara, que o caso do Instituto Sollus, investigado por um desvio de cerca de R$ 10 milhões da Saúde, seria tema presente na campanha. Em comum, os dois casos têm a presença de Eliseu como personagem da investigação. E um personagem morto em circunstâncias misteriosas é um peso para qualquer campanha.
A primeira reação da oposição na Câmara ao saber que o MP estava contestando as conclusões da Polícia Civil e denunciando oito pessoas pelo assassinato de Eliseu foi usar o fato novo como combustível para tentar obter a 12ª assinatura à CPI proposta para investigar o caso Sollus.
Porque não se conhecem todos os elementos que levaram o Ministério Público a concluir pela execução, é cedo para dizer se essa reviravolta no caso terá algum poder de abalar a candidatura de Fogaça. Sabe-se que a oposição tentará lançar dúvidas sobre a lisura da gestão do adversário na prefeitura de Porto Alegre, mesmo que não haja uma acusação direta a Fogaça.
O secretário de Gestão, Clóvis Magalhães, diz que Fogaça tem condições de provar que a prefeitura agiu estritamente dentro da lei e não foi conivente com irregularidades:
ixe Maria!
Ainda veremos muitos desdobramentos nesse sinistro caso.
Não tenho dúvida!
Postar um comentário