Arruda passa o carnaval na cadeia
Terminou o carnaval no Brasil. Depois de muita festa e folia pelo país afora, as coisas voltam a “normalidade”. Mas talvez a coisa mais anormal que ocorreu nesse carnaval foi o Arruda permanecer atras das grades, sem ter sua soltura decretada pelo Gilmar Mendes ou pelo Marco Aurélio Mello, ou qualquer outro destes Ministros conservadores comprometidos com a “turma do andar de cima”.
Até quando o Arruda seguirá preso é um exercício de futurologia de resultado difícil de prever, afinal, são inúmeros os subterfúgios jurídicos que podem levar Arruda a sair das grades e responder o processo em liberdade. Ainda mais contando com bons advogados que somente (muito) dinheiro pode comprar.
Justiça seja feita com o Arruda, quando de sua prisão, divulgou uma carta contendo uma declaração onde reclama que nem Yeda e nem Collor foram tratados com a dureza que ele está sendo. De fato, as acusações que cercam o (des)governo Yeda mereceriam uma punição ainda maior que a que recaí sobre o Arruda, ainda mais se compararmos as cifras furtadas dos cofres públicos do DF e do RS.
No entanto, vivemos em uma sociedade do espetáculo, onde uma imagem vale mais do que mil palavras (mesmo que essas palavras tenham sido captadas por escutas e com conteúdo escabroso). O ocaso de Arruda foi o vídeo em que ele próprio aparece envolvido na fraude, ainda que ele não esteja preso por ter recebido dinheiro de origem suspeita, mas por ter tentado corromper uma testemunha Sem o vídeo, possivelmente estaria ainda no governo, a exemplo do que ocorre com a Yeda, e mais irônico ainda, não seria de espantar que ele fosse ainda ungido a vice do Serra e classificado como uma “vítima” da oposição raivosa da “turma do PT”e reabilitado pela mídia, que o apontava como um “grande gestor”, a exemplo do que ocorre com a Yeda.
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