Aécio anunciou o que muitos já davam como algo evidente que aconteceria: a sua desistência de concorrer a Presidencia da República;
Aécio joga a "batata quente" no colo do Serra.
Sentindo que o "peso" da "máquina serrista" estava difícil de resistir e sob a ameaça de novos ataques desferidos via Folha de SP contra sua candidatura, Aecio retira o time de campo, antes do prazo que o próprio Serra esperava que o fize-se.
Deverá ser candidato ao senado por MG, onde acredita que se elegerá com folga. Quanto a uma eventual candidatura tucana a presidencia, o risco de derrota era eminente, com o constante crescimento que Dilma tem demonstrado nas pesquisas. E com isso, veria sua "carreira política" sofrer um forte abalo.
Agora, quanto a Serra, não lhe restará outra alternativa que não a de formalizar, o mais brevemente, a sua candidatura.
Com isso, se reforçará o caráter plebiscitário que as eleições de 2010 deverão ter. Serra representa, do ponto de vista do simbolismo, contornos mais nítidos do receiturario neoliberal de FHC e cia. Aecio abria a possibilidade de uma maior diluição deste perfil.
Este movimento pode abrir um processo de aceleramento nas demais definições para a disputa eleitoral. Outros pré-candidatos, forçados pela definição das duas principais candidaturas (Dilma e Serra) deverão refletir sobre as definições a serem tomadas.
Acredito que se desenha uma eleição mais acirrada e menos pasteurizada, com um maior confronto de projetos, assumindo um caráter plebiscitário, como já vinha apontando o presidente Lula. O que será muito positivo para o Brasil.
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