Já está mais do que na hora deste cidadão procurar um outro rumo para sua ação política, de preferência em outro partido. Abaixo segue matéria publicada no RS Urgente trazendo um apanhado das repercussões das últimas declarações dele.
E por falar em fantasmas e imagens sem consciência (ver nota abaixo), há algumas declarações extremamente singulares sobre as motivações e o conteúdo da entrevista que José Dirceu concedeu à revista Piauí.
Nota publicada no Correio do Povo deste sábado (5) afirma: “Lideranças da tendência petista Construindo um Novo Brasil, ex-Campo Majoritário, vibraram com o episódio promovido por Dirceu. Acreditam que pré-candidatura de Rosário sairá fortalecida”.
É difícil entender em que sentido alguém do PT gaúcho pode ter “vibrado” com o “episódio promovido por Dirceu”. Também desafia a inteligência como a pré-candidatura de Rosário sairia fortalecida com o ataque que Dirceu fez ao PT-RS. É preciso ter mingau na cabeça para acreditar nisso (ou mesmo para fingir acreditar). Só há uma coisa que sai fortalecida dessa entrevista desastrada: os adversários do PT no Estado (e no país) que, estes sim, vibraram com o conteúdo da mesma.
Também neste sábado, a Folha de São Paulo faz a seguinte leitura do episódio, alimentando o sentido da nota do Correio: “Ao investir contra o caixa dois utilizado na construção da sede do PT-RS, Dirceu mencionou Olívio Dutra e Raul Pont. Mas seu alvo, como sempre, era o ministro da Justiça, Tarso Genro. De acordo com aliados, o próximo objetivo de Dirceu em solo gaúcho é fazer com que a deputada federal Maria do Rosário derrote o ex-ministro Miguel Rossetto, apoiado por Tarso, na prévia que escolherá o candidato do PT a prefeito de Porto Alegre”.
Ainda na Folha, o deputado federal Marco Maia saiu em defesa de José Dirceu, nas críticas que este fez à postura política do PT gaúcho: “Zé Dirceu tem razão. A visão estreita da direção do PT gaúcho nos deu belas vitórias políticas e poucas vitórias eleitorais. Estamos cansados disso." Maia parece querer belas vitórias eleitorais e poucas vitórias políticas.
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