Por 2041 a 1918 votos, a assembléia geral do CEPERS/Sindicato decidiu manter a entidade filiada à CUT. Por discordar do encaminhamento de voto em urna, muitos filiados que votavam pela permanência da filiação á CUT acabaram se retirando sem votar, o que diminuiu a diferença. Quem estava no Gigantinho viu que o volume de cutistas era bem maior que o expressado na votação.
A posição de desfiliação da CUT, unia, de maneira muito estranha, pela extrema esquerda, o PSTU, o PSOL e o que restou do PCB e pela direita, o PSDB, o PMDB, o PFL, o PP e o PDT, organizados no movimento Pó de Giz.
Os defensores da filiação à CUT, além de independentes e sem partidos, contavam com militantes do PT, em sua grande maioria, do PCdoB, do PSB e um pequeno racha do PSOL.
Agora, a categoria se prepara para o enfrentamento com o governo Yeda e definiu o dia 28 de junho como um dia de Aula de Cidadania e Debate com a Comunidade Escolar, o dia 10 de julho como um Dia de Paralisação para discutir a Pauta de Reivindicações e no dia 10 de agosto uma nova Assembléia Geral para aprovar a pauta e definir o calendário de lutas que poderá incluir a proposta de uma greve pela valorização dos trabalhadores em educação e contra o governo de Yeda.
Espera-se que o esquerdismo e a direita acatem o resultado da assembléia geral e, por um bom espaço de tempo não venham com novas propostas divisionistas.
O esquerdismo está defendendo a desfiliação da CUT mas não tem a coragem de defender a filiação do CPERS ao Conlutas porque isto o afastaria do seu mais novo aliado, o setor reacionário e atrasado da direita da categoria, o movimento Pó de Giz.
Escrito por Chico Vicente aqui.
Um comentário:
Para mim a pequena diferença foi porque livres do cabresto e patrulhamento ideológico os camisas vermelhas votaram pela desfiliação.Além disso,é sintomático a ausência de critica ao governo Lula no teu comentário. Com certeza és um capacho governista.
Quanto ao grupo Pó de Giz têm mais tempo de luta sindical do que tu.
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