Monocultura de eucalipto: Crimes ambientais, pobreza e desemprego

Esta em debate a expanção cada vez maior da monocultura de eucalipto. A monocultura é vista pelos ambientalistas como uma das principais causas da destruição do meio ambiente. No caso do eucalipto, muitos produtos químicos são utilizados para acelerar o crescimento e as árvores sugam uma quantidade enorme de água do solo. Isso enfraquece a terra e acaba com a biodiversidade local. Grandes empresas de celulose, como por exemplo a multinacional Aracruz, além de cometerem crimes ambientais, geram pobreza e desemprego, e são responsáveis pelo aumento do êxodo rural em muitos estados.

No caso da região de Eunápolis (BA), onde a Aracruz e suas acionistas têm mais de 43 mil hectares de terras, 60% dos agricultores já deixaram a área rural. No estado, a empresa também já foi multada em quase R$ 1 milhão por plantio ilegal. Já no Espírito Santo, a empresa está sendo acusada na Justiça de invadir 11 mil hectares de terras dos povos indígenas Tupinkim e Guarani. Mas mesmo assim, a Aracruz recebe financiamento público do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em entrevista à Radioâgencia NP, o coordenador da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE), Marcelo Calazans nos fala sobre os riscos dessa cultura e as estratégias das empresas. A entrevista pode aqui ser acessada.

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