De Niemeyer para Marighella


















Por uma coincidência do destino,  no dia do nascimento de Carlos Mariguella, 05 de dezembro, morre o arquiteto Oscar Niemeyer.
Acima, o túmulo criado por Niemeyer para homenagear o Marighella.
A frase cravada na lápide, "Não tive tempo para ter medo", sintetiza um pouco da luta e trajetória do revolucionário baiano. Essa pressa e ousadia de Marighella inspiraram Niemeyer em sua homenagem.
Niemeyer, como bem definiu Eduardo Galeano  "odeia por igual o capitalismo e o ângulo reto", essa inconformidade acompanhou toda a sua trajetória e sua inovadora e ousada produção arquitetônica.
Ambos, ao seu tempo e modo, foram revolucionários cujo exemplo de vida servem de inspiração para as novas gerações.
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2 comentários:

Unknown disse...

Paz e bem!

A única obra do Oscar
em Porto Alegre
prova que o ângulo reto tem chances
com o arquiteto.

Se não sabem,
a única obra dele aqui
é a sededa AMRIGS

Carlos Eduardo da Maia disse...

Niemeyer foi um bom arquiteto e um stalinista fervoroso. Dizia que detestava o capitalismo, mas cobrava - geralmente do poder público -- preços acima do mercado, até mesmo porque não participava de licitações e concorrências.

O Galeano é mestre de fazer comentários olhando apenas para um lado da moeda, fez assim no meu livro de cabeceira da década de 80, veias abertas, hoje completamente ultrapassado.