Fábio Koff: 'Racha no C13 é coisa da CBF e da Globo'


Esta disputa entre o Clube dos 13 e a CBF/Globo, envolvendo os valores dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, tem seu desfecho ainda certo.
A Globo certamente jogará pesado para tentar liquidar com o Clube dos 13 e evitar que a Record ou outra emissora passe a transmitir o brasileirão. Não me espantaria se esta disputa resultar em disputa judicial de final incerto.

Por Lancepress

Em meio às relações turbulentas para a negociação dos direitos de transmissão dos Campeonatos Brasileiro de 2012 à 2014, o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, afirmou que o racha impulsionado, principalmente pelo Corinthians, que se desvinculou da entidade, são artimanhas da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e da rede Globo.

Em entrevista ao jornalista Juca Kfouri, publicada no jornal "Folha de S. Paulo", o dirigente detonou Ricardo Teixeira (Presidente da CBF) e Marcelo Campos Pinto (Executivo da Globo Esportes). Para Koff, a dupla manipula toda esta crise no C13.

- Esta ruptura do Clube dos 13 é coisa do Ricardo Teixeira e do Marcelo Campos Pinto. Eles são vizinhos de sítio e tramam tudo nos churrascos que fazem - disse.
Koff também acusou a CBF de ter comprado votos na eleição para a presidência do C13 o ano passado. Na ocasião a disputa na urnas foi com Kleber Leite, aliado de Ricardo Teixeira.

- Eles compraram votos, empréstimo para um, adiantamento para outro. Mas não passaram de oito votos porque nós trabalhamos sem descanso - acusou.

O presidente do Clube dos 13 ainda comentou da insatisfação do executivo da Rede Globo quando conseguiu a queda do termo que dava vantagens à emissora nas negociações dos direitos de transmissão.

- Na hora de pensar no contrato dos direitos do Campeonato Brasileiro, fui a Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) tratar do direito de preferência da Globo, que inviabilizava qualquer concorrência. Foi a vez do Marcelo não me perdoar. Azar dele - explicou Fábio Koff.

Nesta nova negociação, o Clube dos 13 espera faturar cerca de R$ 4 bilhões nos três anos com mídias. De acordo com a nova regra, para levar a melhor, as emissoras interessadas terão que apresentar uma proposta 10% acima da TV Globo, para selarem o acordo. Apesar das novas regras impostas, os dirigentes da entidade acham justo que a emissora leve uma pequena vantagem devido a sua força e tempo de transimissão no futebol brasileiro.

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