A notícia pode parecer vinda diretamente de sites humorísticos como o Sensacionalista, mas infelizmente não é, ela realmente aconteceu: O tenente-coronel Francisco Vieira, comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), declarou, na noite deste sábado, que quem frequenta a Serenata Iluminada, no Parque Redenção, não quer a presença da Brigada Militar. “Agora aguentem. Chamem o Batman”, ironizou.
A afirmação foi feita em um grupo nas redes sociais após ter sido indagado por jornalistas sobre o policiamento no local.
A situação da segurança pública no Rio Grande do Sul tem aceleradamente se deteriorado na gestão do governador Sartori, este episódio é simbólico desta condição.
Os jornalistas Fernanda Pugliero, do Correio do Povo, e Eduardo Paganella, da Rádio Guaíba, que estavam no evento, questionaram a BM sobre a presença de viaturas, depois que presenciaram dois assaltos no local. Indagado se a BM atua onde quer, o oficial respondeu: “Mande ligar para o 190. Você está no evento? E o evento nem permissão tem, ou seja, fazem já não querendo a BM”. Ele disse ainda que “gente de bem está em casa”.
Tradicionalmente, os participantes levam lanches e, através de atrações musicais, defendem a ocupação de espaços públicos que, normalmente, não têm vida no turno da noite. A festa deste final de semana também defende o não cercamento do parque, já que um plebiscito deve questionar a população da Capital, nos próximos meses, sobre a possível instalação de grades na Redenção.
A ironia do tenente-coronel da BM é como a "cereja do bolo" do rápido descaminho na gestão pública da segurança no Rio Grande do Sul. O aumento dos índices de criminalidade é uma consequência direta de opções equivocas de Sartori, como por exemplo, a redução da remuneração de "final de mês" dos Policiais, com os cortes nas horas extras; (que permitiam mais policiais nas ruas, com a devida contrapartida financeira); os Territórios de Paz e o Policiamento Comunitário vem sendo desativado; além de cessar a admissão de Policiais civis e militares, que vinham, ou aumentando ou, pelo menos, mantendo os efetivos; (isso tem reduzido drasticamente as grandes operações e, inclusive, o enfrentamento direto com os assaltantes de Banco, como ocorria frequentemente no período anterior).
Ao que parece, o mesmo governador que na campanha mandou os professores que lutam por receber o piso do magistério recorrer as lojas Tumelero (materiais de construção), irá buscar a solução da segurança apelando ao Batman.
Só esperamos que o Batman "recrutado" pelo Sartori seja o original, não a cópia patética do "Batman do Leblon"...
Com informações do Correio do Povo
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