Sites de Serra fora do ar não passou de picaretagem publicitária


Não foram falhas técnicas ou invasão de hackers que tiraram do ar no final de semana os principais sites da campanha do candidato tucano a presidente, José Serra (PSDB).

Foi uma estratégia picareta, de golpe publicitário, do guru da internet contratado pela campanha de Serra, o indiano Ravi Singh (foto).

Ravi apostou que tirando os sites do ar provacaria um fato político e atrairia os internautas. Mas, ao que parece, a estratégia não deu certo. 
(Do Poder Online)

Fã de Chico Buarque encontra foto de Serra em CD do artista

Quando eu li este post eu não acreditei, leia abaixo e veja até que ponto chega o desespero da editora abril em tentar salvar a candidatura Serrista.

Por Futepoca


Saindo do hipermercado, decidi dar uma passada na banca de jornais para conferir com os próprios olhos a tal pesquisa do Ibope, divulgada pelo Estadão, mostrando que Dilma Rousseff tem 51% das intenções de voto para as eleições presidenciais, contra 27% de José Serra, o segundo colocado. Pelo burburinho a minha volta, deu pra perceber que aqueles que iam - ou em algum momento consideraram a hipótese de - votar no candidato do PSDB, agora negam, disfarçam ou simplesmente se calam. Satisfeito com a informação, desisti de comprar jornal mas, antes de deixar a banca, notei um CD do Chico Buarque (foto) na prateleira, por R$ 7,90. Um CD que já tenho, mas, além do preço convidativo, era uma nova edição, com um encarte especial. Comprei.

Trata-se de uma coleção da Editora Abril, que trará a discografia quase completa do Chico (se não me engano, vai ficar faltando só o "Chico Canta", de 1974). Buenas, cheguei em casa, abri o pacote e dei uma olhada por cima no livreto do CD. E, surpreso, me deparei com uma foto enorme do José Serra na página 11, página ímpar, de maior destaque. Assim, do nada, totalmente gratuita. Procurei no texto alguma coisa que justificasse, e a menção é tão gratuita quanto a imagem (o grifo é nosso) : "Embora a anistia só viesse a ser promulgada no ano seguinte, parte dos exilados políticos, entre eles José Serra, já havia retornado ao Brasil".


À direita (opa!), José Serra esboça um quase sorriso. Escaneamento torto faz jus à publicação. (Reprodução)

Por que "entre eles José Serra"? Ou se menciona dois ou três, todos ou nenhum. E por que lançar essa coleção exatamente neste momento? Por que escolher um disco de 1978 para iniciar a publicação de uma obra que começa em 1966? E por que diabos botar uma foto do Serra, como um "herói exilado", numa página ímpar, praticamente na abertura do texto? É, o desespero anda machucando o coração dos Civita. A ponto de fazer uma coisa dessas justo com o Chico Buarque, um histórico simpatizante e defensor do PT, partido que seu pai, Sérgio, ajudou a fundar. Feio. Feio demais.

ProUni muda a realidade do ensino superior



Criado pelo governo Lula, o Programa Universidade para Todos (ProUni) criou uma nova realidade no ensino superior do Brasil. Mas nem todos pensam assim e preferem combater o programa até na Justiça.
O Partido da Frente Liberal (PFL), hoje DEM, que é o partido do candidato a vice na chapa do PSDB, ingressou em 2004 com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Medida Provisória (MP), que criou o ProUni.
Ontem, o jornalista Elio Gaspari comentou a iniciativa do DEM contra o ProUni, em sua coluna publicada em vários jornais. Leia aqui o artigo "Se dependesse do DEM, o ProUni não existiria". "A ADI do ex-PFL está no Supremo, na companhia de outras duas e todas já foram rebarbadas pelo relator do processo, o ministro Carlos Ayres Britto. Se ela vier a ser aceita pelo tribunal, bye bye ProUni", diz Gaspari.
Na ação, o DEM pede a suspensão do programa até o julgamento do mérito da ação e contestaram vários pontos da MP, principalmente os que regulavam o novo arranjo tributário de incentivo às instituições que aderissem ao Prouni, o que se aceito pelo STF inviabilizaria a efetivação do programa. Ou seja, o PFL, hoje DEM, é contra que jovens de baixa renda tenham acesso ao Ensino Superior.
Até agora, mais de 700 mil estudantes em todo Brasil já se beneficiaram do Prouni. Sem ele, todos não teriam acesso à universidade. Neste ano, o presidente Lula recebeu uma turma de formandos do ProUni em Medicina (ver foto acima).
A candidata à Presidência pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, tem alertado que, caso a oposição tenha êxito na ação que ainda tramita no STF, o ProUni corre risco de ser extinto e todos os matriculados com bolsas subsidiadas pelo governo federal perderiam o direito de estudar. Esse é o objetivo da ação no STF. A ação do DEM contesta ainda a concessão de créditos do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), prioritariamente para as instituições credenciadas no ProUni.
Conheça aqui os avanços do governo Lula na Educação



Por Dilma na Web

William Waack manda Dilma calar a boca e Globo faz mea culpa

A direção da TV Globo pediu desculpas aos telespectadores pelo vazamento do áudio do jornalista William Waack durante a edição de quinta-feira (26/08) do "Jornal da Globo". Durante uma reportagem em que a candidata à presidência Dilma Rousseff (PT) comentava o caso dos dados do Imposto de Renda de pessoas ligadas à campanha de José Serra (PSDB), o apresentador disse "manda calar a boca".

Ouça no vídeo



A emissora informa que "infelizmente, por falha técnica" o microfone do jornalista estava ligado.

"Aos telespectadores, a TV Globo pede desculpas pela falha", diz a nota enviada pela assessoria da TV Globo.

Após a apresentação do telejornal na quinta-feira, a fala de Waack repercutiu no Twitter, com insinuações de que ele estava mandando Dilma se calar. A hastag #CalaBocaDilma chegou a ficar entre os Trending Topics do microblog.
Enviado por Stanley - Informação do Comunique-se

Shakespeare com sotaque gaúcho


A caminhadFoto-belaa com candidato a governador do RS, Tarso Genro, reuniu mais de mil pessoas no centro de Alvorada, cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Um dos cabos eleitoriais mais ilustres do Estado, o ex-governador Olívio Dutra, imediatamente reconhecido, recebeu carinho da população local. 

Sincero e determinado, Olívio retirava de uma pequena bolsa de couro o material de Dilma e Tarso. Do lado de fora dela, uma citação de William Shakespeare retirada da peça, Sonho de uma noite de verão.
Em seu discurso, ao final da caminhada, Olívio reuniu o clássico da literatura com o tradicionalismo gaúcho quando disse: "quem corre por gosto, não cansa".
Leia aqui a citação gravada na bolsa de Olívio Dutra:
"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem diga nem todas, só as de verão.
Mas no fundo isso não tem muita importância.
O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos.
Sonhos que o homem sonha sempre.
Em todos os lugares, em todas as épocas do ano,
dormindo ou acordado."
Texto: Adriano Marcello (Blog Celeuma) e Bela Figueiredo (DILMAravilha)
Fotografia: Adriano Marcello - Agência Celeuma Imagem
Foto-bela
Bolsa

Tarso pode vencer no primeiro turno?



Por RS Urgente

A pesquisa Datafolha divulgada hoje pelo jornal Zero Hora confirma a tendência de crescimento da candidatura de Tarso Genro (PT) e de estagnação das candidaturas de seus principais adversários, o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), e a governadora Yeda Crusius (PSDB). Considerando as três pesquisas já feitas pelo instituto no Estado, Tarso iniciou com 35 e agora está com 42%. Fogaça permanece imparcialmente ativo na casa dos 27% e Yeda oscilou de 14% para 16%. Em um segundo turno, Tarso teria 50% e Fogaça 38%. A campanha do candidato do PMDB apresenta um grave problema de posicionamento político, já assinalado neste blog. O candidato Fogaça tenta repetir o discurso acaciano que o levou à prefeitura de Porto Alegre. Fica o que está bom e muda o que não está. Sua campanha na TV chegou a fazer uma regressão patética até o governo Britto, dizendo que ia manter uma coisa boa de cada governo de lá para cá. Seus estrategistas parecem ignorar que a vida andou e o Brasil mudou. E que o Rio Grande do Sul, até prova em contrário, faz parte do Brasil.
Neste andar da carroça, e mantida a tendência de crescimento de Dilma em todo o país, Tarso tem chances reais de vencer no primeiro turno. Obviamente, a prudência recomenda não cantar vitória antecipada. Mas é possível notar, mesmo nas propagandas de rádio e TV, que a diferença anímica entre as três candidaturas apontadas como favoritas é brutalmente favorável a Tarso. A figura e o discurso de Fogaça tem uma cara cansada. E Yeda tenta defender o indefensável, a saber, o seu governo.

Dilma abre vantagem e já lidera em SP, RS e PR


Pesquisa do Datafolha divulgada hoje mostra uma ampliação da vantagem de Dilma Rousseff e uma consolidação do cenário de uma vitória já no primeiro turno. Em relação ao levantamento do último dia 20, a candidata abriu 20 pontos percentuais de frente e passou de 47% para 49% das intenções de voto. José Serra (PSDB) caiu de 30% para 29%, e Marina Silva (PV) ficou estável em 9%.
Contando os votos válidos, Dilma tem 55% e venceria a eleição no dia 3 de outubro. Os eleitores que ainda não sabem em quem votar ou não responderam permanecem em 8%, e os votos brancos e nulos, em 4%. Encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo e pela Rede Globo, a pesquisa tem margem de erro dois 2 pontos percentuais e foi feita nos dias 23 e 24, com 10.948 entrevistas em todo o país.

Liderança em SP e RS

Uma das grandes novidades foi a virada de Dilma em redutos eleitorais da oposição, como os estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul. "Em São Paulo, Estado governado por Serra até abril e por tucanos há 16 anos, Dilma saiu de 34% na semana passada e está com 41% agora. O ex-governador caiu de 41% para 36%. Na capital paulista, governada por Gilberto Kassab (DEM), aliado de Serra, ela tem 41% e ele, 35%", diz reportagem da Folha de S. Paulo.
As constantes visitas aos gaúchos também renderam bons resultados a Dilma. Enquanto ela subiu de 35% para 43% no Rio Grande do Sul, o tucano José Serra caiu de 43% para 39%. "Quando se observam regiões do país, a candidata do PT lidera em todas, inclusive no Sul. Na semana passada, ela estava tecnicamente empatada com Serra, mas numericamente atrás: tinha 38% contra 40% do tucano", afirma a Folha de S. Paulo.
Rejeição aos tucanos
O cenário para um eventual segundo turno é de uma vantagem cada vez mais folgada de Dilma, de 19 pontos percentuais. Segundo o Datafolha, a candidata passou de 53% para 55%. Na contramão, Serra baixou de 39% para 36%.
Também positivo é o resultado na pesquisa espontânea. "Quando os eleitores não escolhem os nomes de uma lista de candidatos, Dilma foi a 35% contra 18% de Serra. No levantamento anterior, os percentuais eram 31% e 17%, respectivamente", afirma a Folha de S. Paulo.
Outro dado que mostra a consolidação da tendência favorável a Dilma é a taxa de rejeição do candidato do PSDB. Se a candidata é rejeitada por 19% dos eleitores, Serra tem 29%, acima dos 27% medidos na semana passada.
A pesquisa está registrada no TSE sob o número 25.473/2010.

Fonte: Agência Brasil e UOL

Acervo de Pilla Vares é doado para a PUCRS


Por Blog da Sofia

Livros, originais, rascunhos, diplomas, condecorações, troféus, cartas e alguns objetos de uso pessoal do jornalista e bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais Luiz Pilla Vares foram doados à PUCRS na tarde desta quarta-feira, 25 de agosto. O material ficará à disposição de estudantes e pesquisadores no Delfos - Espaço de Documentação e Memória Cultural da Universidade.

Na cerimônia de doação, que contou com a presença do Reitor, Joaquim Clotet, estavam presentes a viúva de Pilla, Maria Lucia Carneiro Pinto e o filho Angelo, além de amigos da família, como o ex-governador Olívio Dutra, o ex-prefeito Raul Pont, a vereadora Sofia Cavedon, e colegas que trabalharam com Pilla durante sua gestão na secretaria estadual da Cultura, durante o governo de Olívio. Para Clotet a PUCRS recebe um tesouro, de um político e uma personalidade que orgulha e honra o Rio Grande do Sul. Luiz Antonio de Assis Brasil, professor e escritor que coordena o Delfos, destacou alguns feitos do jornalista enquanto secretário de Estado, como o seu empenho em proporcionar as pessoas mais humildes o acesso à cultura.

Parte do material guardado, entre artigos de jornais sobre política e história, além de crônicas, era colecionado por sua esposa. No site www.pilla.vares.nom.br também podem ser encontrados artigos e cópias de livros do jornalista no formato PDF. Morto em 2008, aos 68 anos, Pilla Vares foi filiado ao Partido Comunista Brasileiro, Partido Operário Revolucionário, Política Operária, Partido Operário Comunista e Partido dos Trabalhadores e era lembrado também por sua atuação na área cultural.

Terrorismo pró-Serra em Porto Alegre


Por Tijolaço


Certos assuntos quase não aparecem na imprensa nacional. O tucano que teria voado com R$ 4 milhões de caixa dois para a campanha de Serra não entra na pauta. Agora, o que não apareceu na imprensa nacional foi a apreensão feita, na sexta-feira, de material em vídeo que induzia a uma visão de Dilma como terrorista e que estaria sendo exibido em uma “empresa de pesquisas” em Porto Alegre, para onde as pessoas eram atraídas em troca de caixas de bombons. Não confundir com panetone, façam o favor.
A Procuradoria Regional Eleitoral vai receber hoje informações e materiais reunidos neste caso de suspeita de crime eleitoral em Porto Alegre. Uma empresa estaria tentando induzir o voto de eleitores para beneficiar o candidato à Presidência José Serra (PSDB).
A investigação começou  na semana passada pelo promotor eleitoral Ricardo Herbstrith. Ele recebeu informações da funcionária pública Bruna Quadros, uma das pessoas abordadas sob o pretexto de responder a uma pesquisa de intenção de voto.
Diz o jornal Zero Hora: “Conforme o relato que chegou ao promotor, eleitores eram abordados no Centro da Capital, para responderem a um questionário. Depois, convidados a ir a um escritório onde vídeos de Serra e Dilma Rousseff (PT) eram apresentados. Após a apresentação, os funcionários faziam comentários em favor do tucano. Ao final, os eleitores recebiam caixas com bombons.”
– A análise dos vídeos é que vai indicar se houve crime ou não, se houve intenção de induzir a declaração de intenção de voto – disse Herbstrith.
Na sexta-feira, com o apoio de policiais federais, Herbstrith comandou uma operação de busca e apreensão no escritório em que eram mostrados os vídeos. Foram apreendidos dois computadores e documentos.
– Temos informação de que essa empresa presta serviços para institutos de pesquisa. Se há crime, em tese, é do contratante – explicou o promotor.”

PT vai processar o PSDB pelo uso da imagem do Lula



O desespero tucano não tem limites, e na última quinta-feira, malandramente se utilizou da imagem do Lula para tentar, de alguma forma gerar confusão junto aos eleitores. Estranhamente, até o momento o programa de Serra não mostrou FHC. Por que será?

PT vai processar o PSDB pelo uso indevido da imagem do Lula

Por Folha de SP

O PT anunciou que irá entrar com uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o PSDB pela utilização de imagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa do candidato ao Planalto José Serra (PSDB).
O artigo 54 da Lei Eleitoral (9.504) proíbe a aparição, nos programas de rádio e TV, de pessoas filiadas "a outra agremiação partidária ou a partido integrante de outra coligação".
O programa da coligação que busca eleger José Serra mostrou o candidato ao lado do presidente em três quadros, na abertura da propaganda eleitoral. O texto dizia "Serra e Lula, dois homens de história, dois líderes experientes".
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, confirmou a representação.
"De dia o Serra esculhamba o governo, o PT e os petistas. De noite bota o Lula no seu programa. Na minha terra o nome disso é... deixa pra lá", ironizou Dutra pelo Twitter.
No programa televisivo desta noite, Serra apareceu ao lado de Lula. Enquanto a imagem era exibida, a voz do locutor disse: "Serra, a vivência que a Dilma não tem".
A narração também ressaltou Serra e Lula como "dois homens de história, dois líderes experientes".
Não foi a primeira menção da campanha do PSDB ao presidente Lula. Em programa anterior, jingle tucano vendia a seguinte ideia: "Quando o Lula da Silva sair, é o Zé que eu quero lá".
Depois de exaltar sua eficiência nos projetos de genéricos e combate à Aids, Serra pôs os holofotes no problema das drogas, especialmente o crack --"que mata mais do que câncer", segundo depoimento de um médico na propaganda eleitoral. O tema protagonizou o programa tucano nesta quinta-feira. 

70 anos do assassinato de Trotsky


Neste 21 de agosto de 2010 se registra os 70 anos da morte de Leon Trotsky. Líder da Revolução Russa, ao lado de Lenin, passado sete décadas do seu assassinato pelo aparato stalinista, Trotsky segue sendo um referencial importante para a esquerda.
Recomendo a leitura do artigo do Eduardo Mancuso (acesse aqui) sobre a vida deste grande revolucionário e para prestar uma singela homenagem, abaixo um belo poema do Paulo Leminsky para Trotsky, que merece todas as justas homenagens ao seu legado de lutas e esperança.


O velho Leon e Natália em Coyoacán


desta vez não vai ter neve como em petrogrado aquele dia
o céu vai estar limpo e o sol brilhando
você dormindo e eu sonhando
nem casacos nem cossacos como em petrogrado aquele dia
apenas você nua e eu como nasci
eu dormindo e você sonhando
não vai mais ter multidões gritando como em petrogrado aquele dia
silêncio nós dois murmúrios azuis
eu e você dormindo e sonhando
nunca mais vai ter um dia como em petrogrado aquele dia
nada como um dia indo atrás de outro vindo
você e eu sonhando e dormindo

A "imparcialidade" da imprensa desmascarada novamente

Três militantes tucanos na sabatina UOL!

por Zé Augusto, no blog Os Amigos do Presidente Lula 

Devido à grande repercussão da denúncia do nosso blog, que detectou partidarismo pró-Serra nas perguntas de internautas no debate Folha/UOL, eles publicaram outra notícia se justificando...

Porém, enquanto a Folha/UOL se justifica, detectamos mais duas perguntas escolhidas a dedo pela Folha/UOL, também feitas por tucanos.

Além do assessor da liderança do PSDB na Câmara dos Deputados, agraciado com a escolha de sua pergunta do jeito que Serra gosta, também teve o caso do internauta Romeu di Sessa, escolhido com uma pergunta tentando constranger Dilma (perguntou se ela não era uma candidata "improvisada"). Ele é servidor da Secretaria de Cultura do governo tucano de São Paulo (segundo o Diário Oficial, na figura abaixo), e documentarista de projetos junto à TV Cultura.



Outra internauta escolhida a dedo, também é tucana: Juliana Fragetti. Fez uma pergunta agressiva e tendenciosa sobre aborto dirigida à Dilma. Ela faz parte do Movimento Franco Montoro, dentro do PSDB.


Ao contrário do que diz a Folha/UOL, houve clara percepção de desequilíbrio na escolha das perguntas, com viés partidário.

A quantidade de "internautas" tucanos selecionados só vem a comprovar o viés partidarizado na editoração das perguntas.

Qualquer editor minimamente experiente, percebe viés partidário e dirigismo em perguntas tendenciosas, que fogem à objetividade, com acusações embutidas na pergunta. Quando selecionam de forma desequilibrada, é porque escolhem tomar partido.

Plebiscito pelo limite da terra


Por Frei Betto


Entre 1 e 7 de setembro o Fórum Nacional da  Reforma Agrária e Justiça no Campo promoverá, em todo o Brasil, o plebiscito  pelo limite da propriedade rural. Mais de 50 entidades que integram o Fórum  farão da Semana da Pátria e do Grito dos Excluídos, celebrado todo 7 de  setembro, um momento de clamor pela reforma fundiária em nosso  país.
Vivem hoje na zona rural brasileira cerca  de 30 milhões de pessoas, pouco mais de 16% da população do país. O Brasil  apresenta um dos maiores índices de concentração fundiária do mundo: quase 50%  das propriedades rurais têm menos de 10 ha (hectares) e ocupam apenas 2,36% da  área do país. E menos de 1% das propriedades rurais (46.911) têm área acima de  1 mil ha cada e ocupam 44% do território (IBGE 2006).
As propriedades com mais de 2.500 ha são apenas 15.012  e ocupam 98,5 milhões de ha: 28 milhões de hectares a mais do que quase 4,5  milhões de propriedades rurais com menos de 100 ha.
Diante deste quadro de grave desigualdade, não se pode  admitir que imensas propriedades rurais possam pertencer a um único dono,  impedindo o acesso democrático à terra, que é um bem natural, coletivo, porém  limitado.
O objetivo do plebiscito é demonstrar ao  Congresso Nacional que o povo brasileiro deseja que se inclua na Constituição  um novo inciso limitando a propriedade da terra -  princípio adotado por vários países capitalistas - a 35 módulos fiscais. Áreas  acima disso seriam incorporadas ao patrimônio público e destinadas à reforma  agrária.
O módulo fiscal serve de parâmetro para  classificar o tamanho de uma propriedade rural, segundo a lei 8.629 de  25/02/93. Um módulo fiscal pode variar de 5 a 110 ha, dependendo do município  e das condições de solo, relevo, acesso etc.. É considerada pequena  propriedade o imóvel com o máximo de quatro módulos fiscais; média, 15; e  grande, acima de 15 módulos fiscais.
Um limite de 35 módulos fiscais equivale a uma área entre 175 ha (caso de imóveis próximos a  capitais) e 3.500 ha (como na região amazônica). Apenas 50 mil entre as cinco  milhões de propriedades rurais  existentes no Brasil se enquadram neste  limite. Ou seja, 4,950 milhões de propriedades têm menos de 35 módulos  fiscais.
O tema foi enfatizado pela Campanha da  Fraternidade 2010, promovida pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do  Brasil). Todos os dados indicam que a concentração fundiária expulsa famílias  do campo, multiplica o número de favelas e a violência nos centros urbanos.  Mais de 11 milhões de famílias vivem, hoje, em favelas, cortiços ou áreas de  risco.
Nos últimos 25 anos, 1.546 trabalhadores  rurais foram assassinados no Brasil; 422 presos; 2.709 famílias expulsas de  suas terras; 13.815 famílias despejadas; e 92.290 famílias envolvidas em  conflitos por terra! Foram registradas ainda 2.438 ocorrências de trabalho  escravo, com 163 mil trabalhadores escravizados.
Desde 1993, o Grupo Móvel do Ministério do Trabalho  libertou 33.789 escravos. De 1.163 ocorrências de assassinatos, apenas 85  foram a julgamento, com a condenação de 20 mandantes e 71 executores. Dos  mandantes, somente um se encontra preso, Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, um  dos mandantes da eliminação da irmã Dorothy Stang,  em 2005.
Tanto o plebiscito quanto o  abaixo-assinado visam a aprovar a proposta de emenda constitucional (PEC 438)  que determina o confisco de propriedades onde se pratica trabalho escravo, bem  como limites à propriedade rural. As propriedades confiscadas seriam  destinadas à reforma agrária.
Embora o lobby do latifúndio apregoe as  "maravilhas" do agronegócio, quase todo voltado à exportação e não ao mercado  interno, a maior parte dos alimentos da mesa do brasileiro provém da  agricultura familiar. Ela é responsável por toda a produção de verduras; 87%  da mandioca; 70% do feijão; 59% dos suínos; 58% do leite; 50% das aves; 46% do  milho; 38% do café; 21% do trigo.
A pequena propriedade rural emprega 74,4% das pessoas  que trabalham no campo. O agronegócio, apenas 25,6%. Enquanto a pequena  propriedade ocupa 15 pessoas por cada 100 ha, o agronegócio, que dispõe de  tecnologia avançada, somente 1,7 pessoas. 

  
Frei Betto é escritor, autor de "Diário de Fernando -  nos cárceres da ditadura militar brasileira" (Rocco), entre outros  livros. www.freibetto.org -Twitter:@freibetto

Será que Stalin tinha razão?

 
Por Reginaldo Nasser

O caso da iraniana, Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento, tem despertado a atenção da mídia internacional e já causou protestos em vários países. Nada mais justo! Mãe de duas crianças, já recebeu 99 chibatadas por ter mantido um “relacionamento ilícito” com um homem acusado de assassinar seu marido. Além disso, há indícios de que tenha sido torturada. O Irã é um dos paises onde mais têm ocorrido execuções (388) no mundo com um aumento significativo após a fraude eleitoral, mas não é caso único. Segundo estimativas da Anistia Internacional aproximadamente 714 pessoas foram executadas em 2009. (Iraque, 120; Arábia Saudita, 69; EUA, 52; Yemen, 30. A China não fornece nenhum tipo de informação, provavelmente foram milhares). Houve repercussão? Ou o problema maior é o apedrejamento num pais inimigo?

No Iraque, um país sob ocupação dos EUA, foram assassinadas (“assassinatos pela honra”), somente em Bagda, 133 mulheres em 2007. Mas, devemos olhar para outros registros também. Numa pesquisa realizada pelo conceituado jornal médico The Lancet, estima-se que mais de 600 mil iraquianos foram mortos como resultado da invasão dos EUA até 2006. Calcula-se que já está em torno de mais de um milhão de Iraquianos mortos de acordo com a Opinion Research Business (conceituada agência britânica de pesquisa). A grande imprensa não deu o devido destaque, mas há uma discussão no Congresso dos EUA sobre a possibilidade de cortar a ajuda humanitária às vítimas civis de ataques das forças americanas.

Nesse mês de agosto, em que o tema dos Direitos Humanos passou a ser ventilado por todos, inclusive pelo Jornal Nacional que questionou a candidata do PT, deveríamos aproveitar a ocasião das “celebrações” e relembrar o que aconteceu há exatamente 65 anos para podermos compreender como as potências mundiais se preocupam com os direitos humanos.

O então presidente dos EUA Harry Truman foi um dos maiores entusiastas da Declaração Universal dos Direitos humanos aprovada na ONU em Dezembro de 1948. (Será preciso lembrar a condição de desrespeito aos direitos humanos dos negros nos EUA?) Isso mesmo, 3 anos após ( Agosto de 1945) ter autorizado o lançamento das bombas nucleares que causou a morte imediata de 200 mil pessoas e aproximadamente 100 mil feridos com o objetivo “humanitário” de "salvar milhões de vidas", proporcionando um fim rápido para a guerra.

Para além das questões morais envolvidas, foi necessário o ataque nuclear? O Japão já havia sido derrotado militarmente. Contra a defesa área e marítima japonesa praticamente aniquiladas, os bombardeiros dos EUA promoviam uma verdadeira devastação em suas cidades. Na noite de 10 março de 1945, uma onda de 300 bombardeiros americanos atingiu Tóquio, matando 100 mil pessoas e queimando 35 % das residências. Um milhão de moradores foram desalojados. A comida tinha-se tornado tão escassa que a maioria dos japoneses sobreviviam com uma dieta de fome. No dia 23 de maio ocorreu a maior incursão aérea da Guerra do Pacífico, quando foram lançadas 10 mil toneladas de bombas incendiárias em Tóquio e outras grandes cidades (veja esse relato no Filme: A Nevoa da Guerra).

De acordo com comandante da força aérea americana, LeMay, o objetivo dos bombardeiros americanos era conduzir os japoneses “de volta à idade da pedra". Mas o mesmo general disse que "A bomba atômica não tinha nada a ver com o fim da guerra." Hoje, há farta documentação mostrando que os japoneses, em meados de abril de 1945, estavam oferecendo termos de rendição praticamente idênticos aqueles que foram aceito pelos norte-americanos em setembro (ver a excelente pesquisa histórica sobre essa questão no The Journal of Historical Review, May-June 1997, Vol. 16, No.3).

Em que termos deve ser colocado o debate sobre direitos humanos? Se a tortura e a pena de morte devem ser repudiadas, independentemente das circunstâncias, a questão dos meios e sua efetividade são irrelevantes? Por que condenar a tortura e silenciar sobre atos de “guerra”? Por exemplo, os bombardeios, que se sabe previamente que causam dano à vida humana, dado o seu alto poder destrutivo, são justificáveis para a segurança e a defesa nacional? Para o mainstream as operações militares, em que morrem ou resultam feridos civis, não podem ser qualificados imediatamente como crimes, sempre que seu objetivo não seja infligir “deliberadamente” o individuo indefeso.

Será preciso dar razão a Stalin quando disse que “A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística”?


(*) Professor de Relações Internacionais da PUC-SP

Paul Singer comenta Celso Furtado em Porto Alegre



É amanhã, 19 de agosto, em Porto Alegre.

Pré-estreia do filme Cio da Terra



O Cio da Terra, um documentário que remexe a história recente, tem pré-estreia no dia 20 no Cine Santander Cultural. A produção de 42 minutos reúne depoimentos tendo como referência o evento “Cio da Terra” que uniu 15 mil jovens, em Caxias do Sul, em 1982. Foram três dias de música e encontros sócio-políticos, numa época ainda impactada pela ditadura militar. Nélson Coelho de Castro, Nei Lisboa, Eduardo Bueno, Jorge Mautner, Giba Assis Brasil Ednardo entre outros participam com depoimentos.
O documentário também foi construído com registros de imagens recuperadas de um filme super-8 realizado durante o evento e material de arquivo do período. Vale conferir, será às 19h, com entrada franca.
O Cio da Terra teve produção e direção de Cacá Nazario roteiro e co-direção de Eber Marzulo , fotografia de Bruno Polidoro e montagem de Denise Marchi e Rogério Ferrari. O projeto foi financiado com recursos do Fumproarte e do Banrisul. Cacá Nazario dirigiu ainda Justiça infinita (2002), Histórias Curtas - Descompassado coração (2003), Up Grade do Macaco (2005) Júlia (2006) e atualmente está realizando com o cineasta Bruno Polidoro o documentário Sobre 7 Ondas Verdes Espumantes (Um filme através da obra e vida de Caio Fernando Abreu).
Após, haverá a sessão comentada, com a participação dos diretores Cacá Nazario e Eber Marzulo da escritora carioca Rosa Amanda Strausz, do radialista Mauro Borba e do cineasta Beto Rodrigues. A mediação ficará por conta do jornalista Roger Lerina.

Vinicius de Moraes é promovido a embaixador


Por Vermelho

Trinta anos após sua morte, o poeta, escritor, compositor e diplomata Vinicius de Moraes (1913-1980) será promovido ao cargo de embaixador – ministro de primeira classe. A homenagem tenta reverter uma decisão tomada pela ditadura militar brasileira, que aposentou compulsoriamente o diplomata.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e várias autoridades prestarão a homenagem post mortem a Vinicius de Moraes, durante solenidade no Ministério das Relações Exteriores, marcada para esta segunda-feira (16).

Em 1968, Vinicius de Moraes foi aposentado por meio do Ato Institucional (AI) nº 5 sob a alegação de que seu comportamento boêmio não condizia com a carreira pública.

Segundo amigos, na época, Vinicius não se conformou com a decisão e deixou claro ter ficado magoado. Por 26 anos, ele atuou na diplomacia brasileira, em geral em atividades burocráticas, servindo em Los Angeles (Estados Unidos), Paris (França) e Roma (Itália).

A aposentadoria de Vinicius foi publicada quando ele fazia um espetáculo em Lisboa (Portugal) com Chico Buarque de Hollanda e Nara Leão.

Para a homenagem, o Itamaraty pretende montar um cenário que lembre em cada detalhe o poeta consagrado não só pela genialidade nas criações, mas também pela admiração às mulheres. O compositor também ficou conhecido pelo seu senso de humor.

Poeta camarada

Amigo de poetas como Manuel Bandeira, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, numa primeira fase, Vinicius fez uma série de parcerias ao longo da vida artística. Foi um dos precursores da bossa nova registrando uma das uniões mais bem-sucedidas na área musical: Vinicius e Tom Jobim.

No final da vida, o principal parceiro dele era Toquinho. Mas Vinicius também fez letras de chorinho em parcerias com Pixinguinha.

Crítico sagaz, boêmio e conquistador, Vinicius virou uma espécie de ícone dos intelectuais. Ele morreu em julho de 1980, depois de sentir dores durante a madrugada, em casa.

Matéria golpista da revista Época gera reação



A matéria infame da revista Época, onde tentam atacar a Dilma de forma apelativa, mais parece saída de uma versão "requentada" dos velhos manuais anti-comunistas da guerra fria. O "tiro" saiu pela culatra. Os leitores se revoltaram e chovem comentários criticando a matéria golpista na página da revista:




Essa atitude da Globo não é novidade. Para lembrar, a Globo, durante toda a ditadura militar esteve ao lado do regime. Com a redemocratização, ajudou a eleger Collor e FHC. Somente com a eleição de Lula se rompeu o ciclo de relações promíscuas entre as empresas da família Marinho e o governo. Portanto, não estranha essa reação violenta para atacar Dilma. Além de representar a continuidade do projeto iniciado no governo Lula, Dilma tem uma bela história de luta e resistência contra a ditadura militar. História esta que deve incomodar aqueles que nunca estiveram ao lado da democracia e dos interesses populares. 

Globo vai para o "tudo ou nada" para apoiar Serra


A Globo foi para o "tudo ou nada", vendo o seu candidato afundar nas pesquisas, antes mesmo do inicio do horário eleitoral na TV e rádio, resolveu apelar.
A revista Época, que é da Globo, traz hoje uma matéria para tentar alavancar os pontos perdidos por José Serra na pesquisa. Partindo para o desespero, soltou seus instintos mais baixos e deu capa para a tática do medo, pintando Dilma de "terrorista" para tentar provocar o pânico na classe média alienada.
A radicalização da imprensa golpista (Globo, Folha, etc.) se intensificou após verem que a candidata Dilma cresceu bastante nas pesquisas eleitorais. A revista Época, aliada de José Serra praticamente revelou as diretrizes a serem seguidas nessa campanha eleitoral e despejou os chavões mais delirantes e paranóicos, do tipo "Dilma terrorista".
Já não deu certo contra o Lula, quando colocaram a Regina Duarte para fazer este triste papel, agora usam a revista Época para fazer o "serviço", talvez por falta de algum outro "artista de aluguel" disposto a jogar sua reputação no lixo em nome de alguns vinténs para repetir o mesmo papelão.
Esta tática também não deu certo com o governo Lula que, ao longo de toda a gestão, foi cotidianamente atacado por esses mesmos veículos de comunicação. O resultado é que hoje, mesmo após estes ataques, Lula ostenta mais de 80% de aprovação. 
No dia 03 de outubro, não será essa baixaria que impedirá a vitória da vontade popular com a Dilma! 

TV Globo declara que não é golpista, mas deixa escapar que foi golpista até 2002



Por Zé Augusto


A TV Globo emitiu nota para dizer que não é golpista.

O povo percebeu que a série de entrevistas no Jornal Nacional foi favorável à candidatura de José Serra (PSDB/SP) e para atrapalhar a candidatura de Dilma Rousseff, através de ataques ao PT, e grosserias de Willian Bonner para tentar desestabilizá-la emocionalmente.

A nota da TV Globo (entrecortada com nossos comentários em vermelho):

"Desde 2002, as entrevistas têm o mesmo tom, com todos os candidatos. 

A Globo finalmente admite que, antes de 2002, era golpista e interferia a favor de seus candidatos, nas eleições:
- apoiando FHC. O episódio da parabólica comprova.
- Collor (a edição manipulada do debate)
- a ditadura (caso Proconsult, para fraudar a eleição de Leonel Brizola)

Neste ano, não foi diferente. Basta comparar as entrevistas dos três candidatos, pergunta por pergunta, para perceber que tiverem o mesmo grau de dificuldade.

Ah, tá... só se for o mesmo grau de dificuldade contra o Partido dos Trabalhadores, já que nas entrevistas dos adversários de Dilma, a Globo ignorando o atualíssimo mensalão do DEM, e o processo em que o Eduardo Azeredo (PSDB) tornou-se réu, escolheu requentar o antigo mensalão já exaurido em 3 CPI's, na eleição passada, e na justiça.

Apesar disso, militantes do PT reclamaram da entrevista de Dilma [Rousseff], militantes do PV reclamaram da entrevista de Marina [Silva] e militantes do PSDB reclamaram da entrevista de [José] Serra. Até nisso, houve equilíbrio.

Até o "militante" de José Serra, Roberto Jefferson, disse que a Globo favoreceu Serra.


A candidata do PT Dilma Rousseff disse à equipe do "Jornal Nacional", depois da entrevista, que se sentiu muito bem tratada e que a entrevista foi como deveria ter sido.

Dilma é uma dama, tirou de letra a entrevista, saiu vitoriosa, e não quis tripudiar sobre a grosseria de Bonner. Além disso, dizer que uma entrevista da Globo foi "como seria de se esperar" não é propriamente um elogio .


Marina Silva e José Serra também fizeram comentários semelhantes.

O papel do jornalismo da TV Globo não é agradar a partidos nem a candidatos, sejam quais forem, mas tentar esclarecer questões importantes para que os eleitores possam decidir melhor."

A TV Globo desagradou os telespectadores, que perceberam parcialismo e uma certa imbecilidade na qualidade das perguntas. 

As questões que a Globo diz importante "para esclarecer o eleitor", não passaram de tentativas golpistas, infrutíferas, de tentar aumentar a rejeição à Dilma e ao PT, para favorecer Serra.

Tarso vence o debate


Tarso Genro foi o melhor no debate. Promovido pela Rede Bandeirantes na quinta-feira (12/08) à noite, o formato do debate não foi dos mais atrativos para os pacientes telespectadores que acompanharam.
Formatos a parte, Tarso foi muito bem. Cobrou do candidato Fogaça clareza sobre suas posições. Afinal, ele é oposição ou governou junto com Yeda Crusius? É do PMDB a Secretaria Estadual da Saúde e o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro que menos investe no setor. E diferenciou a política econômica de Lula e a de seu antecessor, FHC, este defendido por Fogaça. “Com Lula, a União investiu no crescimento econômico e abandonou seu papel meramente de policial do modelo neoliberal de FHC”.
Tarso questionou o posicionamento do candidato Fogaça sobre a fala de Yeda, que alegou ter herdado a corrupção do governo anterior, de Germano Rigotto. Mas o PMDB permanece no atual governo do estado, inclusive com a pasta da Saúde. Fogaça defendeu a integridade do governo Rigotto e tentou atribuir a Tarso as palavras de Yeda. Ao que Tarso Genro lembrou a Fogaça que ele estava respondendo a Yeda Crusius, que atribui seus problemas de corrupção ao governo de Rigotto. “O senhor está respondendo à governadora e não a mim, eu ajudei Rigotto em um momento muito difícil”, e cobrou de Fogaça uma posição: se é oposição ou situação a Yeda. “Essa explicação o senhor (Fogaça) deve à sociedade”.
O debate foi um a boa preliminar do tom desta reta final de campanha. Com Fogaça se esquivando de qualquer responsabilidade e posicionamento político e a Yeda vivendo em um mundo paralelo habitado apenas por ela. Tarso demonstra cada vez mais que é o melhor candidato para ser o futuro do governador.

As duas faces de William Bonner

Por Tudo em Cima



Se alguém ainda tinha qualquer dúvida que a mídia corporativa, captaneada pela abominável Rede Globo, faz campanha descarada em favor do candidato da direita José Serra, basta comparar os desempenhos do casal global nas entrevistas com Dilma e com o tucano. As charges acima dizem tudo!


Marx voltou e ameaça ficar


O projeto MEGA é um dos maiores empreendimentos editoriais da atualidade e, possivelmente, um dos mais destacados de todos os tempos: a nova edição crítica das obras completas de Karl Marx e Friedrich Engels (Marx-Engels Gesamtausgabe). Segundo Michael Krätke, o projeto começou a ser desenhado em 1960 e reúne hoje o trabalho de 80 colaboradores de 8 países e 3 continentes. O plano original prevê a publicação de aproximadamente 164 volumes. Os princípios que orientam a edição são o respeito e a fidelidade com o texto original, além da certificação de sua autenticidade e sua preparação para serem editados de forma completa e integral.
Saiba mais na Carta Maior

Chico Anísio, Maitê Proença e a tropa de choque anti-Dilma



Por Altamiro Borges

Chico Anísio, o humorista da TV Globo que sempre manteve sólidos vínculos com as elites no poder — ele até foi casado com a ex-ministra de Collor de Mello que surrupiou a poupança dos brasileiros —, despejou mentiras contra a candidata Dilma Rousseff numa entrevista recente ao programa Cultura Geral, na rádio Guarani FM, de Belo Horizonte.

“Eu fico meio grilado porque a candidata Dilma, assim como o Gabeira, está proibida de entrar nos Estados Unidos e em mais 11 países. Se botar o pé em Miami, vai presa — e não sei como que um presidente do Brasil pode conviver com essa proibição de entrar em 11 países, na América e mais 11 países importantes tipo Alemanha, Inglaterra, França, Itália”.

A radialista ainda retrucou: “Mas isso são águas passadas”. Mas, em tom sério, o decadente humorista insistiu na mentira: “Não… não, americano não perdoa. Ela participou do sequestro do embaixador americano. Americano não perdoa, não”.

Mentiras e machismo explícito

Duas mentiras repetidas na maior caradura. A ex-ministra, que nunca negou o seu engajamento na resistência à ditadura militar, não participou do sequestro do embaixador dos EUA no Brasil, Charles Burke Elbrick. Dilma Rousseff também nunca foi proibida de entrar naquele país. Tanto que, poucos dias depois das falsidades de Chico Anísio, ela até visitou os Estados Unidos.

Já nesta segunda-feira, a atriz global Maitê Proença negou a sua história – ela que teve destacado papel na luta pela redemocratização do país – ao afirmar ao jornal Estadão que a discriminação das mulheres talvez “venha a calhar nesse momento de eleições, atiçando os machos selvagens e nos salvando da Dilma”. Maitê já declarou que está em dúvida entre Marina Silva e José Serra, mas participou do jantar oferecido por artistas globais ao demotucano no Rio de Janeiro.

Globais investem na tática do medo

As duas declarações – uma mentirosa e outra machista – possivelmente não foram orientadas por Ali Kamel, o “senhor das trevas” da TV Globo, mas indicam o clima predominante na poderosa emissora. No Jornal Nacional, Willian Bonner não disfarça sua rejeição à candidata do governo – o que gerou outra “briga no ninho tucano” durante a entrevista de Dilma Rousseff, com Fátima Bernardes solicitando “um minutinho” de calma ao seu marido agressivo. Nos outros telejornais, Merval Pereira, Cristiana Lobo e outros também não escondem as suas preferências eleitorais.

No seminário do Instituto Millenium, realizado em março passado, várias estrelas da TV Globo já tinham sinalizado qual seria a linha editorial da emissora na cobertura das eleições de 2010. Willian Waack, Arnaldo Jabor e Marcelo Madureira, entre outros, esculhambaram o presidente Lula e a sua candidata. O evento do Millenium, antro da direita brasileira, serviu para unificar o discurso da mídia em torno da “tática do medo”. Na ausência da atriz global Regina Duarte, que cumpriu este deprimente papel nas eleições de 2002, outros já se alistaram na tropa de choque.

A formula mágica do Fogaça


Uma das tarefas mais maçantes para qualquer interessado por assuntos da política gaúcha, em particular da disputa eleitoral para o governo do estado, tem sido acompanhar as entrevistas do Fogaça.
Candidato da coligação PMDB/RBS, Fogaça foi fazer uma “tabelinha” com a equipe de jornalistas da família Sirotsky, onde praticou o seu esporte favorito: a tergiversação!
Com respostas lacônicas e evasivas, sem se comprometer com nada, o candidato da “imparcialidade ativa” pouco apresentou de concreto. A maior pérola do Fogaça foi a sua solução para resolver os problemas do estado, onde afirmou textualmente que:


— Passada uma disputa eleitoral, no dia seguinte, presidente da República, prefeito e governador tem de ser amigos.

Ou seja, para Fogaça, diferenças de projetos políticos são apenas detalhes, todos os problemas podem ser resolvidos, em um passe de mágica, se todos os governantes forem amigos. Nesta lógica "fogaciana" todos os problemas do estado poderiam ser resolvidos em uma mesa de bar, após uma boa conversa e alguns chopinhos.
Na verdade, por traz dessa "fala mansa" e com ares de "bom-mocismo", o que temos de fato é  uma versão picareta e requentada de um discurso “pseudo-pacifista” de unidade e superação das diferenças políticas. Esta é uma tentativa clara de tratar aos eleitores como imbecis. O que se verifica na prática é o velho jogo de interesses das elites. Ou o que explicaria o fato de Fogaça ter, desde a primeira hora, apoiado e dado sustentação ao desastroso governo Yeda e agora se apresentar como oposição?
Felizmente, o Rio Grande do Sul não irá cair em mais esta armadilha eleitoreira e irá optar por projetos políticos que, de fato, respondam aos desafios colocados. As pesquisas de todos os institutos apontam um indicativo importante disso ao colocar o candidato Tarso Genro na liderença de forma constante.
Fogaça deveria ser mais honesto quanto ao projeto que representa em seu discurso, saindo "de cima do muro", do contrário arrisca ver a Yeda, que tem uma linha claramente de direita e sem tergiversações, o ultrapassar nas urnas.